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As edições em papel de  O MIRANTE são insubstituíveis 

O discurso do administrador de O MIRANTE, Joaquim António Emídio, na entrega dos prémios Personalidade do Ano, deveria merecer uma reflexão por parte de quem se interessa pelas questões da interioridade e do envelhecimento da população e por parte dos responsáveis políticos, nomeadamente por parte do Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, que esteve presente na cerimónia.
Nas aldeias e lugares do Ribatejo, a maioria dos habitantes têm para cima de sessenta anos, mesmo quando ainda há muitos jovens e muitas pessoas em idade activa. O que eu verifico quando vou a algum sítio desses é que essas pessoas de mais de sessenta e tal ou setenta anos, salvo raras excepções, não consome informação difundida através das redes sociais. As pessoas têm quase todas telemóvel, para estarem contactáveis e poderem contactar os filhos, amigos, serviços de emergência ou autoridades mas de um modo geral não têm internet. O que sabem é através da televisão e de algum jornal em papel que chega ao café, quando há café. E na maior parte não é informação de proximidade e só lhes dá voz quando há algum crime.
É neste contexto que se percebe que Joaquim Emídio tenha dito que
O MIRANTE pode servir melhor os cidadãos e empresários do que os grandes grupos tecnológicos que difundem informação e que se algum dia acabarem as publicações em papel O MIRANTE será a última a desaparecer.
E é também neste contexto que faz sentido a chamada de atenção feita a instituições públicas e privadas e a empresas e empresários que menosprezam as edições em papel do jornal. As mensagens que emitem são para os cidadãos em geral e não chegam aos destinatários se a opção for pelas redes sociais.
Acrescento eu que em termos ecológicos o papel continua a ser menos poluente que os equipamentos electrónicos, nomeadamente telemóveis que são mandados para o lixo de dois em dois ou de três em três anos, ou porque já estão preparados de fábrica para começarem a dar problemas, ou porque já não suportam as novas versões de programas ou porque os donos querem um equipamento mais moderno e o mercado de telemóveis em segunda mão não se equipara aos dos carros.
Fernando de Carvalho

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