Concurso para explorar quiosques do Aquapolis Sul ficou deserto
Câmara de Abrantes vai agora lançar hasta pública para tentar reabrir equipamentos.
O concurso público para exploração dos dois quiosques do Aquapolis, na zona ribeirinha de Rossio ao Sul do Tejo, em Abrantes, ficou vazio. A informação foi dada pelo vice-presidente da Câmara de Abrantes, João Gomes (PS), em sessão camarária, onde explicou que houve um interessado mas que não garantiu os requisitos necessários e por isso o concurso acabou por ficar deserto. João Gomes disse ainda que será realizada uma hasta pública em breve para exploração dos espaços.
O assunto foi levantado em reunião de câmara pelo vereador Armindo Silveira (BE) que mencionou a entrevista a O MIRANTE do presidente da União de Freguesias de São Miguel do Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo, Luís Alves (PS), que criticou a Câmara de Abrantes por não querer protocolar com a junta de freguesia para que seja esta a gerir esse espaço. “A falta de manutenção da zona do Aquapolis Sul já não é nova e a falta de iluminação torna o espaço mais perigoso”, referiu, acrescentando que as críticas de Luís Alves são pertinentes.
O vice-presidente João Gomes respondeu ao vereador do BE dizendo que a manutenção do Aquapolis Sul tem sido feita. “Quando a água sobe, por exemplo, o passadiço também fica com água. Isto para dizer que a câmara municipal tem vindo a resolver os problemas do Aquapolis. O município tem todo o interesse em manter aquele espaço em condições durante todo o ano, não apenas agora, altura em que se está a realizar a Feira de São Matias”, referiu o autarca.
Recorde-se que o presidente da União de Freguesias de São Miguel do Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo, Luís Alves, criticou, em entrevista a O MIRANTE, o facto dos quiosques do Aquapolis Sul estarem ao abandono, assim como todo o espaço envolvente, ao longo do ano. “O Aquapolis está na localidade de Rossio ao Sul do Tejo e sentimos este local como nosso, temos condições para o administrar e torná-lo um espaço de convívio da população”, disse em entrevista a O MIRANTE publicada na edição de 7 de Fevereiro deste ano.
A ideia de Luís Alves era reabrir os dois espaços que estão encerrados, e que já foram alvo de tentativas de arrombamento, e criar um local de promoção dos produtos do concelho, alargando também à área cultural com divulgação de livros.