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Golegã recebe pólo do Museu Nacional de Arte Contemporânea

Veiga Maltez espera que o espaço no Palácio do Pelourinho possa ser inaugurado ainda antes da próxima edição da ExpoÉgua, que se realiza em Maio.

O Museu Nacional de Arte Contemporânea vai ter um espaço expositivo no Palácio do Pelourinho, na Golegã, para onde vai ser transferido o espólio do pintor Veloso Salgado, actualmente nas reservas do Museu do Chiado. O protocolo de colaboração para depósito dos bens foi assinado entre a directora-geral do Património Cultural, Paula Araújo da Silva, e o presidente da Câmara Municipal da Golegã, José Veiga Maltez.
O espólio, doado à Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) pela neta do artista e atribuído ao Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado (MNAC), inclui mobiliário, objectos de arte e várias esculturas, tendo a escolha recaído no Palácio do Pelourinho, propriedade da Câmara da Golegã, por este permitir “reconstituir ambientes oitocentistas da casa de Ferreira Chaves e Veloso Salgado, cujas famílias viviam em conjunto, num projecto inédito de recriação de ambientes do quotidiano destes artistas”.
O pólo funcionará em articulação com a Casa-Estúdio Carlos Relvas, situada próximo do Palácio do Pelourinho e onde está actualmente em tratamento, no Arquivo de Documentação Fotográfica, o núcleo de fotografia do espólio de Veloso Salgado, que pode vir a ser exposto na Casa-Estúdio.
Veiga Maltez refere que a criação, no Palácio do Pelourinho, de “um espaço que irá evidenciar a vivência desta família no século XIX”, teve na base a ligação de Ferreira Chaves com Carlos Relvas, sendo sua expectativa de que possa ser inaugurado ainda antes da próxima edição da ExpoÉgua, que se realiza em Maio.
A exposição de obras de arte provenientes das reservas dos museus nacionais, em museus regionais e locais, faz parte do Plano de Valorização do Interior criado pelo Governo.
O depósito do espólio do pintor é feito por um período de dez anos, renovável, devendo a Câmara da Golegã assegurar as condições de segurança e de conservação das peças, nas salas de exposição, nas reservas e nas áreas de depósito.

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