Caso do despedimento do treinador do JAC vai para julgamento
Cheldon Siqueira treinava equipa de andebol de Alcanena e queixa-se de ter sido afastado por e-mail após operação ao joelho.
O caso do despedimento do treinador Cheldon Siqueira do Juventude Amizade e Convívio (JAC) de Alcanena vai seguir para julgamento, depois das partes não terem chegada a acordo na audiência de partes no Tribunal do Trabalho de Tomar. Esta audiência, que decorreu na quinta-feira, 7 de Março, teve por objectivo tentar um entendimento entre o treinador e o clube de andebol, o que não foi possível.
O treinador acusa o JAC de Alcanena de o ter despedido por e-mail, por causa de uma operação que fez ao joelho e que condicionou os treinos que ministrava às equipas femininas de andebol dos escalões de iniciadas e juvenis. Cheldon Siqueira recebia 250 euros mensais para treinar a equipa.
Cheldon Siqueira, na altura com 21 anos de idade, nasceu no Brasil, mas foi morar para Alcanena com sete anos. Já tinha passado por equipas como o Sporting, Belenenses, Boa Hora, entre outras. Em Janeiro de 2018, Eduardo Costa, responsável pela secção de andebol do JAC, convidou-o para treinar algumas equipas jovens do clube.
Eduardo Costa disse na altura a O MIRANTE que Cheldon não informou o JAC de que teria de fazer uma intervenção cirúrgica a meio da época, pondo em causa o sucesso das equipas que treinava, motivo que levou os dirigentes a optarem pelo seu afastamento da época de 2017/2018. Cheldon contestou, dizendo que avisou o clube de que teria de ser operado ao joelho. Na altura foi substituído por André Micael.