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Maria do Céu Albuquerque quer potenciar fundos comunitários para desenvolver regiões
Maria do Céu Albuquerque

Maria do Céu Albuquerque quer potenciar fundos comunitários para desenvolver regiões

Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional há menos de um mês assume postura de proximidade perante autarcas e outros agentes locais

Maria do Céu Albuquerque, que interrompeu o seu último mandato como presidente da Câmara de Abrantes e presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) para ser a nova secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, considera que pode “trazer para as novas funções a experiência no planeamento e implementação de estratégias para o desenvolvimento local e regional para o domínio nacional”.
“Colegas autarcas sempre se habituaram a ver-me como uma mulher próxima, preocupada em criar escala nas respostas que fui dando e é legítimo que mantenham essa expectativa”, disse em conferência de imprensa na tarde de terça-feira, 12 de Março, em Lisboa.
A mudança repentina para a capital não lhe deu margem para deixar o anterior cargo com a calma que gostaria, mas assegura que o seu sucessor na Câmara de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos, está no caminho certo. Por dizer ficaram palavras de agradecimento: “Faltou despedir-me dos abrantinos e agradecer-lhes por terem confiado em mim para o exercício das funções enquanto vereadora, presidente de câmara e da CIMT. Frisou ainda que aceitou este desafio, “não deixando de ser abrantina, ou ribatejana”, mas pensando que ao servir Portugal serve também a sua região.
A nova secretária de Estado do Desenvolvimento Regional garante que tudo fará para potenciar a 100 por cento a execução do quadro comunitário de apoio Portugal 2020. Diz que vai fazer valer-se da sua experiência enquanto autarca em Abrantes e na Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo para implementar estratégias de desenvolvimento regional e lutar por um Portugal coeso.
Maria do Céu Albuquerque entrou em funções há menos de um mês e no seu gabinete, em Lisboa, na Presidência do Conselho de Ministros onde deu a conhecer algumas das metas traçadas para potenciar o desenvolvimento das regiões.
Em mãos tem uma estratégia para poder “disponibilizar às pessoas e empresas todo o fundo que foi contratualizado para Portugal”, aumentando assim “a qualidade de vida e a competitividade do território”. Ou seja, “fazer um trabalho de proximidade junto das câmaras municipais, empresas, IPSS e associações representativas dos vários sectores”.
Num calendário próximo estão já estipuladas reuniões com conselhos regionais, seguindo-se a abordagem às comunidades intermunicipais, para se perceber “o contexto de debilidades e oportunidades” de cada região.
Maria do Céu Albuquerque quer também uma transição pacífica para o Portugal 2030, que não comprometa a economia nacional ou diminua a qualidade de vida dos portugueses. “Queremos criar condições para que as negociações para o Portugal 2030 possam trazer para o país os fundos que são nossos por direito e que alavancam o nosso desenvolvimento”, diz.

Maria do Céu Albuquerque quer potenciar fundos comunitários para desenvolver regiões

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