Manter uma escola ecológica, inclusiva e mais segura são algumas das prioridades da nova direcção do Agrupamento de Escolas do Forte da Casa (AEFC), que tomou posse na manhã de quinta-feira, 11 de Julho. José Alberto Silva foi reconduzido no cargo de director e, perante um auditório repleto de funcionários e convidados, deu a conhecer algumas das suas orientações base para o próximo mandato.
A solidariedade, a ligação à comunidade e um ensino focado no aluno e nas suas necessidades são outros dos pilares fundamentais para os próximos anos daquele que é um dos principais agrupamentos de escolas do concelho de Vila Franca de Xira e que acredita na excelência do ensino aliada ao rigor. “Para isso, além da colaboração de funcionários e docentes, é fundamental a participação dos pais na vida da escola, através também da associação de pais que tem manifestado uma boa relação com a direcção”, notou José Alberto Silva.
O Agrupamento de Escolas do Forte da Casa é o que, nas estatísticas das forças de segurança, menos problemas de criminalidade tem identificado, o que para José Alberto Silva é revelador do trabalho feito naquela escola. Melhorar as condições de estudo para professores e alunos é outra das prioridades para este mandato.
“Queremos dar continuidade a uma escola viva e plural, motor do desenvolvimento pessoal e cívico dos nossos alunos e com uma gestão aberta às opiniões de todos”, afirmou. O combate ao abandono escolar será também uma das grandes lutas assumidas pela nova equipa de gestão. “Num concelho onde existe uma boa qualidade de vida existem também grandes escolas. Conto com a vossa competência e amizade”, afirmou.
O responsável esteve acompanhado de Nelson Rocha, eleito presidente do conselho geral da escola. O Agrupamento de Escolas do Forte da Casa é constituído por três escolas que, cobrindo todos os níveis de escolaridade do ensino básico e secundário, servem aquela vila ribatejana – a EB1 Professor Romeu Gil, a EB2/3 Padre José Rota e a Escola Secundária do Forte da Casa, sede do agrupamento desde 1 de Agosto de 2010.
As sucessivas migrações que o Forte da Casa conheceu ao longo das últimas décadas tiveram como consequência que a vila e os seus arredores se caracterizem por uma heterogeneidade racial, cultural e linguística de uma população que, economicamente, se situa maioritariamente no escalão C da acção social escolar.
Esta heterogeneidade coloca às escolas deste agrupamento desafios muito particulares, muitas vezes relacionados com questões de integração. Na sua página oficial o agrupamento diz servir um universo de cerca de 2.400 alunos, distribuídos pelas três escolas que o compõem.