Paulo de Carvalho
Consultor Imobiliário – Remax, 51 anos, Santarém
Se pudesse encarnar um personagem por um dia, qual escolheria? Não tenho nenhuma personagem que gostasse de encarnar. Gosto de ser eu próprio.
Que estação do ano prefere? Outono. Gosto do castanho das folhas das árvores no chão, acho lindo.
Já visitou alguma praia fluvial da região? Não, não sou muito apreciador de praia.
Costuma assistir a concertos de Verão? Assisto a menos do que gostaria.
Do que é que sente mais saudades? Dos meus pais. Perdi o meu pai tinha 23 anos e a minha mãe há três anos.
Qual é o maior desafio para uma colectividade hoje em dia? Recursos para cumprir os seu objectivos .
Qual foi a melhor viagem (ou passeio) que fez até hoje? Paris, há quatro anos. Estive lá oito dias. Entrei no Louvre (pela porta do cavalo), andei por sítios que o comum dos visitantes não pode passar e visitei quase todos os grandes
monumentos. Quando cheguei precisava era de férias.
Na sua opinião, as comissões de festas devem pagar imposto sobre o lucro das mesmas? Se for uma organização sem fins lucrativos não, normalmente é trabalho voluntário.
O ensino do fandango devia ser obrigatório nas escolas ribatejanas? Não. Há quem não goste e há quem goste, logo não deveria ser obrigatório, mas talvez em educação física, para quem quisesse aprender...
Quem lhe contava histórias quando era criança? A minha mãe.
Gosta de grandes reuniões familiares? A vida é tão apressada que a família só se reúne nos funerais e casamentos. Não é fácil uma reunião fora de uma situação dessas. Mas gosto.
Quais as personagens históricas que mais despreza? A que me ocorre é Hitler. Até as personagens mais odiadas devem ser conhecidas, para que a história não se repita. Se forem apagadas podem aparecer mais tarde outras iguais.
O que sente quando vê pessoas a pagar promessas de joelhos em Fátima? As pessoas em momentos de aflição fazem todo o tipo de promessas, especialmente as que impliquem esforço físico. Eu pessoalmente não as faria.
Tem médico de família? Sim, desde os 15 anos. E sempre a mesma médica. É uma excelente profissional. Uma senhora que admiro muito.
A justiça é igual para todos? Para o cidadão comum, não. A justiça é mais acessível aos ricos.
Gosta de uma boa discussão? Adoro, quando o interlocutor tem inteligência, de outra forma nem vale a pena começar.
Alguma vez escreveu um poema? Não, mas decorei alguns.
Sente que seria capaz de ser um bom primeiro-ministro? Não, nem por sombras.
Lembra-se da última vez que usou a bicicleta como meio de transporte? Sim, mas não como meio de transporte, só para exercício físico.
De quantas horas de sono precisa para acordar bem disposto? Quatro ou cinco, mas normalmente mesmo quando durmo pouco não acordo mal disposto.
Sente-se livre? Sim, mereço a minha liberdade porque sou responsável.
Tem a profissão que gostaria de ter? Sim, sempre me fascinou o negócio imobiliário.
Sendo o preço médio de mil litros de água da rede um euro e meio, podemos dizer que a água está cara? A água é um bem precioso. Não a devemos desperdiçar mesmo que seja muito barata.
Consegue perceber tudo o que está escrito num contrato de um seguro ou de um empréstimo bancário, por exemplo? E tenta lê-los, ou limita-se a assinar e a esperar que tudo corra bem? Muitos desses contratos são contratos padronizados, são todos iguais para todas as pessoas, mas leio tudo para não ter surpresas.
Os programas de culinária da televisão abrem-lhe o apetite? E dão-lhe vontade de cozinhar? Sim sou fã. Tiro muitas ideias. A necessidade aguça o engenho e como estou muitas vezes sozinho faço experiências. Modéstia à parte, estou a melhorar.
Se lhe oferecessem bilhetes para a ópera ia ver, mesmo que fosse obrigatório usar fato escuro ou “smoking”? Durante alguns anos assisti a vários espectáculos de ópera. Não sendo necessário usar traje adequado, um blazer e uma gravata caem sempre bem Por isso, como gosto de
ópera, não me chocava nada usar fato escuro ou smoking.