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Presidente da República patrocina exposição evocativa das cheias de 1967

Vila Franca de Xira vai ter a maior mostra da sua história alusiva à tragédia. Exposição abre portas no Celeiro da Patriarcal em Novembro e resulta de um trabalho de investigação com vários meses. Será uma das principais exposições sobre a tragédia que matou centenas de pessoas na região e, em particular, na Castanheira do Ribatejo e em Alhandra.

Está marcada para 23 de Novembro, no Celeiro da Patriarcal em Vila Franca de Xira, a inauguração da exposição evocativa das cheias de 1967 que vitimaram centenas de pessoas na Área Metropolitana de Lisboa e, em especial, na zona de Quintas (Castanheira do Ribatejo) e Alhandra.
O número total de mortos nunca foi contabilizado pelo antigo regime mas só na aldeia de Quintas sabe-se que metade da população morreu nessa noite de 26 de Novembro de 1967. A exposição de Vila Franca de Xira, com a curadoria do jornalista Joaquim Letria, promete ser a principal mostra evocativa da tragédia feita até hoje, resultado de um intenso trabalho de investigação dos técnicos do museu municipal e que terá o alto patrocínio do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
“As cheias de 1967 afectaram de forma dramática o nosso concelho. Estamos certos que esta será mais uma exposição de grande qualidade, contribuindo para um melhor conhecimento da realidade política e social da região naquela época, bem como os acontecimentos que marcaram para sempre a história do nosso país”, explica Alberto Mesquita, presidente do município.
Além da mostra principal é intenção da equipa responsável pela exposição que sejam efectuadas várias actividades paralelas, incluindo colóquios sobre o tema. Já confirmada está a apresentação paralela da peça de teatro “Ermelinda do rio”, da actriz Maria João Luís, pela companhia Teatro da Terra no auditório do Ateneu Vilafranquense.
O curador da exposição, Joaquim Letria, foi o primeiro repórter a chegar às Quintas na noite das cheias. O jornalista e ex-fundador de jornais como o “Tal&Qual”, ficou admirado por ter sido escolhido para curador. “Aceitou de bom grado mas ficou muito surpreendido”, confessa o autarca.
No site semanal de O MIRANTE poderá encontrar uma reportagem publicada a 23 de Novembro de 2017 a propósito dos 50 anos da tragédia, com relatos de familiares e moradores das Quintas que sobreviveram às chuvas fortes e enxurradas dessa madrugada de sábado.

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