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Empresários aprendem com a Nersant a fazer planeamento de caixa e fundo de maneio
Empresários ficaram a conhecer novas formas de gerir a caixa e fundo de maneio das suas empresas

Empresários aprendem com a Nersant a fazer planeamento de caixa e fundo de maneio

Nersant promove sessões sobre gestão financeira no âmbito do projecto Ribatejo INOVFIN. Empresários da região têm aderido em bom número às acções. Na última, em Ourém, as mulheres estavam em maioria entre os participantes e quase todos gerem ou ajudam a gerir negócios familiares.

A Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém realizou no dia 11 de Setembro na StarUp Ourém, a segunda sessão de um ciclo de workshops que integram o projecto Ribatejo INOVFIN. Um instrumento que pretende levar aos empresários da região mais informação, literacia e qualificação relativamente às políticas financeiras das suas empresas. O workshop desta sessão teve como tema o “Fundo de Maneio e o Planeamento de Caixa”.
Na sala estavam vinte empresários, quinze mulheres e cinco homens. “As mulheres sentem-se agora mais confiantes para se introduzirem no mundo empresarial”, afirma uma das participantes. Quase todos gerem ou ajudam a gerir microempresas familiares, mas também havia quem estivesse presente para aprender como se monta um negócio. É o caso de Rui Reis que, não estando muito longe de terminar a carreira, quer continuar a trabalhar. “Tenho um espírito empreendedor e preciso de acautelar uma actividade futura na minha vida”, afirma.
Diogo Palha, consultor e um dos formadores deste ciclo de workshops, diz que a aceitação tem sido muito boa e que quase todas as pessoas repetiram a presença da primeira sessão, realizada em Santarém. “Como estamos na presença de pequenas empresas que estão a iniciar o caminho, os empresários têm necessidade desta literacia financeira que procuramos transmitir e de aprender mais sobre como criar ou manter uma empresa sustentável”.
Há dois anos, Liliana Canelas decidiu abrir o seu próprio gabinete de estética em Fátima. Confessa que não sabia bem onde se estava a meter, mas não se arrepende um segundo de o ter feito. “Perguntei-me porque haveria de trabalhar para os outros se podia ter o meu próprio negócio”. Demorou um ano a construir o projecto e já tem o gabinete aberto há dois anos e a melhorar de mês para mês. “Ser empresária traz mais preocupações, mas quando se trabalha no que se ama é como se nunca se trabalhasse”, conclui sorrindo de satisfação.
Os motivos para abrir um negócio próprio diferenciam-se de caso para caso. Isabel Honrado criou com o seu marido um negócio de certificações energéticas, em Tomar, por saberem que o consumo deste serviço é obrigatório. “Temos a sorte de ter um negócio em que são os clientes a virem ter connosco porque precisam senão são multados e as multas não são pequenas”, diz a empresária que não deixou de apontar o dedo às entidades que governam. “A nossa maior dificuldade são as taxas e os impostos que temos que pagar. Isto para uma empresa de pequena ou média dimensão pode tornar-se insustentável”, remata a empresária.
O Projecto Ribatejo INOVFIN vai continuar, durante os próximos meses, a realizar sessões de promoção e reforço da competitividade das PMEs instaladas na região do Ribatejo. As inscrições são gratuitas e abertas a todos os que queiram participar. Este é um projecto financiado pelo Compete 2020 e apresenta um custo total elegível de 567.080,82 euros.

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