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Turismo de Portugal não vê interesse nos projectos da Chamusca
A remodelação do Cais de São Marcos, no Arripiado, é um dos projectos que tem de ser reestruturado

Turismo de Portugal não vê interesse nos projectos da Chamusca

O Parque dos Amores Impossíveis vai ter que ser feito com dinheiro da câmara. O projecto para o Cais de S. Marcos tem de ser reestruturado e o do Centro de Artes da Chamusca também. Tudo planos que o presidente da câmara apelidou de grande estratégia turística.

Apenas um dos quatro projectos que a Câmara da Chamusca submeteu a linhas de apoio do Turismo de Portugal, no ano passado, viu luz verde. Todos os restantes, apelidados, em Julho de 2018, por Paulo Queimado, presidente do município, de projectos de grande estratégia turística para o concelho, foram recusados pelo Turismo de Portugal.
A remodelação do Cais de São Marcos e o Parque dos Amores Impossíveis, ambos projectos para a aldeia ribeirinha de Arripiado, freguesia da Carregueira, ficaram na gaveta, apenas o Centro de BTT foi aprovado e co-financiado a 90%. Este projecto está ainda em fase de conclusão.
Na vila da Chamusca, o projecto para o antigo Centro de Artesanato pretendia transformar o espaço numa Casa das Artes, uma espécie de incubadora onde seria suposto aliar a tradição à inovação e onde pudessem nascer ideias de negócio. Mas o projecto foi também recusado e será reestruturado para ser submetido a nova candidatura.
O mesmo irá acontecer com o projecto do Cais de São Marcos que terá que ser reestruturado e novamente candidatado a linhas de financiamento. Esta obra tem como principal objectivo a remodelação dos passeios ao longo do rio Tejo e a visita à ilha do Castelo de Almourol, contendo meios para pessoas com necessidades especiais temporárias ou permanentes.
Paulo Queimado só agora informou sobre o estado destes projectos, depois de ter sido questionado pelos deputados da bancada da CDU, na última assembleia municipal, a 11 de Setembro.
O Parque dos Amores Impossíveis, outro projecto a implementar na aldeia do Arripiado, um parque de referência para todo o país, segundo referia Paulo Queimado, também vai ter que ser reestruturado e concretizado com fundos da autarquia.
Quanto ao Centro de Interpretação dos Avieiros, projecto que era suposto ser criado num imóvel no centro da Chamusca, a caminho do Porto das Mulheres, adquirido no ano passado por 40 mil euros, foi candidatado no âmbito de uma rede de centros de interpretação do Tejo e está a aguardar o resultado da candidatura.
Os eleitos da CDU aludiram ao trabalho feito por O MIRANTE, na edição de 5 de Setembro, sobre a falta de investimento na zona ribeirinha da Chamusca. “Parece, tal como diz uma reportagem que li num jornal regional, que estamos mesmo de costas voltadas para o Tejo”, disse José Braz.

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