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“Muitas pessoas recorrem às sex-shop para tentar salvar o casamento”
Para Susana Abreu o que tem mais saída são os lubrificantes e potenciadores sexuais

“Muitas pessoas recorrem às sex-shop para tentar salvar o casamento”

Susana Abreu é proprietária há 11 anos da única sex-shop de Santarém

Muitos já entram mais descontraidamente nas sex-shops e outros tantos continuam a ver este tipo de lojas como bóias de salvação de casamentos. A garantia é dada por Susana Abreu, proprietária da única sex-shop de Santarém, situada na Rua Vale de Salmeirim. Para a dona da Love Shop existe uma faixa etária mais velha que ainda tem algum preconceito em relação ao sexo, mas entre os jovens a sexualidade e o corpo são assuntos encarados com banalidade.
“Noto que os clientes entram na loja com menos vergonha e vêm já com uma ideia do que querem. Há ainda os que vêm à procura de ajuda para salvar as suas relações”, revela a empresária, lembrando a história de uma senhora que acabou por ficar cliente habitual do espaço. Aconteceu há sete anos, perto do Dia dos Namorados. Susana Abreu conta que a senhora lhe pediu ajuda porque o seu casamento estava abalado e acabou por levar uma lingerie, um estimulador de clitóris, um óleo de massagem e umas algemas.
“Sei que as coisas correram bem, de tal forma que, passado uma semana vieram entregar-me um cão à loja, de raça labrador, com um cartãozinho a dizer: “Salvaste o meu casamento. Não mereces nada mais fofo que isto”. Acabei por ficar com o animal e é daquelas clientes que ainda hoje faz parte da história da loja”, conta Susana Abreu a O MIRANTE.
À frente da sex-shop há quase onze anos, a empresária já não se surpreende com nenhum fetiche nem nenhum pedido que possa surgir na loja. O sexo, tal como as roupas, também vive de modas. Neste momento o que vende mais são vibradores e potenciadores de desempenho sexual. Embora os lubrificantes e os óleos de massagem também sejam muito requisitados. Em relação ao tipo de cliente que mais frequenta a loja a proprietária da sex-shop revela que são, maioritariamente, casais. Normalmente, refere, gostam de vir juntos para ver o que querem para apimentarem um pouco mais a relação.

“Muitas pessoas recorrem às sex-shop para tentar salvar o casamento”

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