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Construção de novo estádio municipal em Vila Franca de Xira não é prioridade
Piranhas do Tejo enterraram o machado de guerra com a SAD do União e vão voltar a apoiar a equipa nos próximos jogos

Construção de novo estádio municipal em Vila Franca de Xira não é prioridade

Questão tem sido colocada mas o presidente da câmara insiste que a cidade já tem um campo municipal: o Cevadeiro. Novo estádio só se fosse partilhado entre UDV e Alhandra Sporting Club, mas não há acordo.

O dinheiro é finito obrigando a delinear prioridades de investimento e a construção de um novo estádio municipal em Vila Franca de Xira não é, para já, uma delas. A novidade foi deixada na última reunião de câmara pelo presidente do município, Alberto Mesquita (PS), que não fechou totalmente a porta a um novo projecto mas também deu a entender que tal equipamento só poderia avançar caso fosse partilhado entre o União Desportiva Vilafranquense (UDV) e o vizinho Alhandra Sporting Club (ASC).
Há uma década a possibilidade de construção de um novo estádio municipal em Vila Franca de Xira que servisse os dois clubes – já que ambos precisam de um novo campo – esteve em cima da mesa mas a falta de entendimento entre UDV e ASC acabou por atirar a ideia para o fundo da gaveta.
“O dinheiro é finito. Os bairrismos e a história dos clubes faz com que o que parece o mais racional não seja possível de resolver, como o União e o Alhandra. Mas é um assunto que estou disponível para voltar a debater caso os clubes se voltem a entender na solução de um único campo”, afirmou.
O autarca respondia ao vereador Mário Calado (CDU), adepto do UDV, que voltou a lamentar as condições em que joga a equipa, actualmente a militar na II Liga, por ter de usar o estádio de Rio Maior por falta de campo que cumpra os requisitos da Liga de Clubes. “O campo onde o UDV já desenvolve a sua actividade é municipal, ao contrário dos demais clubes do concelho, e não há nenhum que pratique futebol em instalações municipais, excepto o União. E aquele campo é para manter”, vincou Alberto Mesquita.
O autarca lembra que uma coisa são os clubes e outra as sociedades anónimas desportivas (SAD) que gerem o futebol e que são negócios que gravitam à custa dos investimentos municipais e dos clubes, como O MIRANTE já deu nota recentemente a propósito das críticas do vereador do Bloco de Esquerda.
“A relação que a câmara tem de ter é com o clube e não com as SAD. Sei que os adeptos querem que as coisas aconteçam mas há questões de carácter legal que não podemos deixar de ter em consideração”, alertou, lembrando que por lei os municípios estão impedidos de conceder vantagens financeiras às SAD.

Piranhas voltam a apoiar a equipa

Depois de terem dito que iriam deixar de ir a Rio Maior apoiar os jogos do UDV, a claque anunciou esta semana que vai voltar a apoiar o clube. A decisão surgiu depois de uma reunião realizada com os novos empresários que gerem o futebol sénior do clube. David Inácio, da claque Piranhas do Tejo, anunciou num esclarecimento colocado nas redes sociais que é “tempo de enterrar o machado de guerra” e que está na hora de toda a cidade se unir para apoiar o clube. “Temos de fazer a nossa parte e estão criadas todas as condições para apoiarmos as equipas, vamos ter autocarros, é tempo de continuarmos todos unidos”, anunciou.
O afastamento da claque deveu-se a diferendos com a anterior gestão da SAD do clube que, recorde-se, saiu de cena deixando ordenados por pagar aos jogadores e equipa técnica.

Construção de novo estádio municipal em Vila Franca de Xira não é prioridade

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