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A triste realidade dos postos da GNR

Os postos da Guarda Nacional Republicana na região ribatejana sofrem de um desinvestimento brutal por parte do nosso Governo. O assunto não é de agora e está constantemente na ordem do dia, mas infelizmente o problema mantém-se e parece não ter fim à vista.
Recentemente soube-se que há militares do posto de Alcanena que percorreram, mais do que uma vez, cerca de 40 quilómetros para realizarem campanhas de sensibilização na Chamusca, por causa da Covid-19. Não se coloca em causa a entreajuda, que deve existir, entre os vários postos territoriais; o problema é que, no meu ponto de vista, os grandes quartéis têm demasiadas pessoas ao serviço para realizarem tarefas não operacionais, prejudicando os postos mais pequenos que se limitam, nos dias de hoje, a “apagar fogos” e não a preveni-los.
Como todos sabemos as pessoas que vivem nas nossas aldeias, vilas e cidades precisam de se sentir seguras, ainda para mais nesta época trágica em que vivemos. Acompanhei de perto, através de O MIRANTE, os assaltos que ocorreram no Arripiado durante mais de um ano. Em Seiça, freguesia do concelho de Ourém, os assaltos ocorrem quase todos os meses, em casas de emigrantes e de famílias que durante a semana moram nos centros mais urbanos. Pergunto: se existissem mais efectivos nos postos territoriais destes concelhos, que fizessem policiamento de proximidade nos lugares mais isolados, estas situações não seriam evitadas?
Gustavo Inácio

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