
Médio Tejo lamenta sucessivo adiamento de investimentos públicos estruturantes
Conselho da Comunidade Intermunicipal lembra que no Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas 2014-2020 foram aprovados projectos prioritários para a região que ainda não foram realizados.
O Conselho da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Médio Tejo lamentou que exista “investimento público estruturante para a região” que “tem sido sucessivamente adiado e por executar em diversos planos estratégicos”. E criticou ainda a ausência de investimentos “críticos” no Programa Nacional de Investimentos (PNI) 2030 para aquela região.
A posição pública do Conselho Intermunicipal, que junta os presidentes dos 13 municípios que integram a CIMT, surge depois da reunião que realizou em 26 de Novembro e na sequência da apreciação dos investimentos públicos para a região constantes no PNI 2030 e dos investimentos que poderão ter impacto nos 13 municípios da CIMT, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.
Em comunicado, a comunidade intermunicipal lembrou que no Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas 2014-2020 (PETI 3+) “foram aprovados projectos prioritários para a região do Médio Tejo” que “ainda não foram realizados”, tendo apontado como estando “por iniciar” a “abertura da ponte de Constância/Praia do Ribatejo a pesados”. Entre as obras previstas para essa abertura está o reforço dos actuais pilares, a construção de um novo tabuleiro para que a ponte fique com duas faixas de rodagem permitindo a circulação nos dois sentidos ao mesmo tempo.
Também a obra do “nó do IP1/A1 com IC9 está por iniciar”, enquanto a variante dos Riachos está, actualmente “com projecto em curso”. A CIMT diz ainda que “existem investimentos públicos críticos a nível nacional que não fazem parte integrante do PNI 2030, dando como “exemplo claro e inequívoco” a “conclusão do IC3, com ligação da A23 à A13”.
No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência e do PNI os 13 municípios que integram a CIMT afirmam a sua “total disponibilidade” para se constituírem como “plenos executores de investimentos públicos que são da sua responsabilidade”, como seja o IC9, A23-Ponte de Sor e IC13, Ponte de Sôr-Alter do Chão-Portalegre, incluindo nova Ponte sobre o Rio Tejo entre Constância e Abrantes”. Por outro lado, afirmam ser “premente a definição clara e imediata por parte da Administração Central do futuro a seguir quanto ao Aeródromo de Tancos no que diz respeito à valorização desta infra-estrutura aeronáutica”.
