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Saúde e apoios sociais são prioridades do novo orçamento municipal de Salvaterra 

Executivo camarário aprova orçamento de 14,4 milhões de euros

O orçamento da Câmara de Salvaterra de Magos para 2021 não aumenta a dívida municipal apostando no reforço do apoio às juntas de freguesia, instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e associações. Os gastos com saúde, ambiente e protecção civil sobem 15% e aumenta em 30% os apoios sociais, em 60% a educação e a acção social escolar e, na mesma ordem de grandeza, os investimentos na cultura e desporto.
O executivo municipal aprovou, por maioria, com um voto contra do Bloco de Esquerda (BE), o orçamento de 14,4 milhões de euros para 2021. São mais 1,8 milhões de euros do que o orçamento de 2020. O presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, Hélder Esménio (PS), explicou que, em face da situação pandémica, o orçamento para 2021 aumenta a capacidade de intervenção, quer da protecção civil, quer dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos, reforçando essas rubricas.
O autarca refere ainda o apoio à manutenção da redução do valor dos passes em transportes públicos, a aposta nas farmácias aderentes como alternativa aos postos de saúde para a vacinação contra a gripe de pessoas com mais de 65 anos e a possibilidade de ajuda na compra de medicamentos e nas despesas de habitação para as situações mais vulneráveis. Esménio sublinha os investimentos na área da Educação com o aumento das bolsas de estudo para alunos do ensino superior (mais 25%). “Este é o principal ascensor social de que os jovens dispõem”, realçou. Também as escolas do concelho vão continuar a ser reabilitadas.
A criação do Museu “Lezíria e Charneca”, no edifício do Cais da Vala, em Salvaterra de Magos, é um dos projectos que o município pretende avançar no próximo ano. Além disso, vai procurar financiamento para a construção de vias pedonais no troço da Estrada Nacional 367, em Marinhais, projecto que está estimado em cerca de 700 mil euros.
O BE justificou o seu voto contra com a falta de visão estratégica, capacidade de inovação, adaptação aos novos desafios estruturais e por “não responder à crise de saúde, social e económica” provocada pela pandemia de Covid-19.

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