Romancista cheio de requintes, ensaista, músico, foi cronista e chargista em tempo integral, e em não poucas ocasiões, por sua atuação em jornais e revistas, pode ser lido, pela qualidade e tempo de serviço, ombro a ombro com o maior de todos os nossos cronistas – Rubem Braga. Como Rubem, vai demorar um pouco para ser de fato reconhecido, porque a crônica, apesar de tudo, ainda é desprezada entre os gêneros supostamente mais nobres. Nesse ringue, crônica e ensaio sempre levaram a pior. Mas aí estão as obras de Rubem e Luís Fernando para bagunçar esses paraísos artificiais da literatura.