Destaques
“A minha palavra é a primeira palavra mas não é a última”
Chama-se Carlos Manuel Lopes Alexandre, é natural de Mação e faz 57 anos no dia 24 de Março. É juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal e tem a seu cargo casos muito mediáticos. Sobre ele já se escreveu tanto que a certos momentos da entrevista, após responder, sublinha que o que disse está na internet. “Basta ir ao google”. A conversa com O MIRANTE durou duas horas. Os assuntos eram do seu agrado. Mação, incêndios em Mação, a poluição do Tejo no concelho de Mação...ainda a primeira pergunta não tinha sido feita e já ele estava a falar.
Edição de 01-03-2018
“Nunca andei na rua à espera de beijinhos e abraços mas felizmente tenho muitos”
Júlio Isidro fez cinquenta e oito anos de carreira na área da Comunicação Social a 16 de Janeiro deste ano. Começou pela televisão e só depois trabalhou na rádio. Fez centenas e centenas de entrevistas a artistas, tanto nacionais como estrangeiros. Sempre foi um reconhecido divulgador de talentos. É considerado um elegante sedutor com um refinado sentido de humor e vasta cultura que utiliza quando é de utilizar mas nunca exibe. É extremamente bem educado mas não é neutro e muito menos acrítico. Foi professor de cursos de Comunicação, escreveu livros para crianças e desde criança que é apaixonado por aeromodelismo.
Edição de 01-03-2018
“Temos que estudar até ao fim da vida e quem não pensa assim desengane-se”
A administradora executiva da empresa municipal Águas de Santarém, Teresa Ferreira, considera-se uma política mas não sente apetência por cargos partidários nem entra em guerras por lugares em listas. Sente-se bem nas funções que está a desempenhar desde 2013 e onde tem mostrado obra. De perfil discreto mas assertiva quando é preciso, a gestora diz que se sente realizada a servir a comunidade.
Edição de 01-03-2018
“O desenvolvimento do interior do país tem que ser uma causa nacional”
O advogado Vasco Estrela cumpre o segundo mandato como presidente da Câmara Municipal de Mação. Trabalha para que o seu concelho e os concelhos do interior em geral, sejam olhados com outros olhos que não apenas os que classificam as terras com base nos votos existentes. Recusa ser tratado como um autarca de segunda porque sente-se tão capaz como os que governam municípios do litoral. Lembra que o primeiro-ministro foi a Mação com meio Governo elogiar a política de gestão do território mas que como não se voltou a olhar para o interior os fogos voltaram a devastar quase tudo.
Edição de 01-03-2018
“Não sou pessoa para estar quinze dias de férias”
Começou a trabalhar aos nove anos, como moço de recados numa farmácia, e desde então a sua vida tem sido uma autêntica correria. Diamantino Duarte é há muitos anos Administrador Delegado da Resitejo - Sistema Intermunicipal de Lixos do Médio Tejo e presidente dos Bombeiros Voluntários de Santarém. Antes disso desempenhou um vasto número de cargos. Homem do associativismo, formado na universidade da vida, costuma dizer que só não tem tempo quem não quer.
Edição de 01-03-2018
“Os associados são muito interventivos e receptivos a inovações”
A Adega Cooperativa do Cartaxo tem sabido apostar na qualidade e marcar o panorama vinícola nacional, com marcas bastante conhecidas dos portugueses, como o Bridão. Com cerca de 200 associados, a adega é das que paga acima da média e é um exemplo de associativismo, com os associados a participarem activamente. Desde há 64 anos que a cooperativa se tem assumido, cada vez mais, como uma marca do Cartaxo, ajudando o concelho a cimentar o título de Capital do Vinho.
Edição de 01-03-2018
“A vida é melhor se formos afectuosos e se tivermos a capacidade de partilhar”
O advogado Joaquim Guardado é o tutor de mais de uma centena de crianças que vivem no Centro João Paulo II, todos deficientes profundos cujos pais não têm capacidade financeira para os criar ou o tribunal ordenou que ali fossem institucionalizados e é administrador da Unidade de Cuidados Continuados Bento XVI para doentes com Alzheimer. Para além destes cargos é ainda Provedor da Misericórdia de Pombal. Admite que o facto de não ter filhos faz com que tenha mais tempo para os outros mas diz que só pode estar naquelas instituições quem, para além de uma boa preparação técnica, sente verdadeira paixão pelo que faz.
Edição de 01-03-2018
“Só uma associação muito acarinhada pela população é que consegue sobreviver”
A Sociedade Banda Republicana Marcial Nabantina é a colectividade mais antiga do concelho de Tomar. Foi fundada no reinado de D. Luís I e resistiu a várias crises ao longo dos seus 143 anos de existência. A entrevista a O MIRANTE contou com a presidente da direcção, Filipa Fernandes, que está no cargo há cerca de dois anos, e com os elementos da direcção Alexandra Vasconcelos, Sónia Pais e João Vital.
Edição de 01-03-2018
“É difícil cativar os jovens para este tipo de música tradicional”
A Orquestra Típica Scalabitana (OTS), ex-libris da música popular do Ribatejo, foi fundada em 1946 pelo jovem maestro António Gavino, músico amador e autodidacta, autor da famosa “Marcha Ribatejana”. Assinala 72 anos de existência em 2018. O vice-presidente da OTS, Manuel Coelho, diz que a carolice de todos e a paixão pela música é o segredo da longevidade. O mais difícil, admite, é recrutar jovens para o grupo e renovar a equipa.
Edição de 01-03-2018
“O Campo Pequeno está ligado a todo o país mas tem uma relação especial com o Ribatejo”
Paula Resende é administradora da sociedade gestora do Campo Pequeno e é uma mulher num mundo de homens. Gosta de ponderar bem todas as decisões e ter os pés bem assentes na terra mas não hesita em arriscar se sentir que há boas oportunidades de negócio no horizonte. Na sua gestão o Campo Pequeno tem conseguido crescer e afirmar-se nacional e internacionalmente, não apenas como arena tauromáquica mas cada vez mais como sala de concertos e colóquios por excelência.
Edição de 01-03-2018
“Quem luta nem sempre ganha mas quem não luta perde sempre”
A União Desportiva e Recreativa da Zona Alta, de Torres Novas, é uma colectividade de bairro com projecção regional, e até nacional, graças a modalidades como o basquetebol feminino, a ginástica e o tiro com arco, entre outras. Está em sétimo lugar entre os clubes de ginástica com mais praticantes a nível nacional num universo de 228 clubes existentes.
Edição de 01-03-2018
“No dia em que se paguem ordenados a directores o associativismo morre”
O presidente do Alhandra Sporting Club, Rui Macieira, diz que a colectividade está bem e recomenda-se. O clube, situado à beira do Tejo, no concelho de Vila Franca de Xira é nos tempos actuais, uma máquina de fazer campeões de triatlo. O dirigente garante que o sucesso se baseia no trabalho e no facto de nunca ter vergonha de reclamar o melhor para a casa que dirige. Um dos maiores sonhos continua a ser a construção de um moderno campo de futebol que substitua o velho campo da Hortinha que está em funcionamento desde 1922. João Lourenço, António Soares, João José, Joaquim Carmo e Isabel Macieira são outros dos rostos dos órgãos sociais da colectividade.
Edição de 01-03-2018
Joaquim Esperancinha foi um homem empenhado e leal no exercício das suas funções
Edição de 01-03-2018