Natal é tempo de paz...e de destruição de presépios
Portugal está mesmo muito mudado e não é propaganda do Governo. Um dos períodos em que as mudanças são mais notadas é o do Natal. Antes as famílias reuniam-se, o tempo era de amor e paz, havia alegria nos corações e um desejo de fazer bem e ajudar o próximo pairava no ar. Agora, para além de Pais Natais de bicicleta, mota ou trotinete; de lingerie sexy para oferecer às namoradas; de falsos peditórios a esmo; de bar aberto em noite de consoada e de fuga maciça aos beijos dos avós sancionada por psicólogos, surgiu a moda de destruir presépios e outros símbolos de Natal, seja em Santarém, Rio Maior, Cartaxo ou Mação. Provavelmente, alguns dirão que se trata de uma actividade libertadora para gerações que foram obrigadas a comer bacalhau em vez de bifanas na consoada e torturadas com prendas como iphones dos anos anteriores em vez dos últimos modelos mas também é possível que se trate de uma questão de contestar o imobilismo da quadra. Afinal já não é feito um upgrade ao Natal há que séculos. No tempo actual Jesus estaria numa incubadora em dia de greve de enfermeiros, os Reis Magos chegariam em carros topo de gama, S. José e a Virgem Maria estariam a agitar bandeiras a reclamar a contagem de tempo de carreira por inteiro e o burro e a vaca já tinham sido trocados por um ar condicionado decente.
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Edição de 01-01-2019