uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
Moradores do Forte da Casa queixam-se de esgoto que inunda armazém e escorre pelo passeio
Nuno Maltez tem o armazém inundado de águas do esgoto provenientes de um anexo ilegal

Moradores do Forte da Casa queixam-se de esgoto que inunda armazém e escorre pelo passeio

Situação é proveniente de habitação ilegal e há um ano e meio que está por resolver. Além dos riscos para a saúde pública o cheiro é insuportável. No mesmo prédio funciona um lar de idosos. Câmara de Vila Franca de Xira promete agir para resolver o problema.

Vários moradores e comerciantes da Rua General Humberto Delgado, no Forte da Casa, estão revoltados com um esgoto que está a escorrer a céu aberto para o passeio, junto aos números 21 e 23 e querem que o problema seja resolvido rapidamente porque, dizem, está em causa a higiene e salubridade pública.
O problema deriva de um anexo ilegal, construído paredes-meias com o armazém dos empresários António e Nuno Maltez. O anexo foi construído num terreno situado no meio de vários prédios pelo que não é visível da rua, apenas pelas janelas dos apartamentos contíguos. Os esgotos do anexo estão a ser despejados directamente para a caixa de ar do edifício 21, sem ligação a uma conduta do município, o que significa que cada vez que o autoclismo é puxado a água entra no armazém e daí escorre para a via pública.
O cheiro é nauseabundo e representa riscos para a saúde pública. Nuno Maltez já apresentou queixa na Câmara de Vila Franca de Xira há um ano e meio mas desde então nada tem sido feito e o problema agrava-se a cada dia, mais ainda quando chove. Em Janeiro outra moradora da zona apresentou queixa. Naquela rua não há quem não se queixe do cheiro nauseabundo, incluindo num lar de idosos que funciona no prédio afectado pelo problema.
“O anexo ilegal que foi feito nas traseiras abriu um buraco para a caixa de ar do nosso prédio e está a fazer da parede de betão do armazém uma fossa improvisada. Depois a água inunda o armazém e acaba por escorrer para a rua”, lamenta Nuno Maltez a
O MIRANTE.
Além da questão da higiene, a situação está a causar prejuízos aos empresários, que não podem usar o armazém, não o conseguem alugar e muito menos vender. “Quando fiz queixa vieram um engenheiro e um fiscal da câmara ver a situação. Disseram que tinham de meter um travão nisto mas até hoje nada foi feito. Estamos desesperados e só pedimos ajuda para resolver isto”, lamenta Nuno Maltez.

Câmara pede a moradores que formalizem queixas
Contactada pelo nosso jornal, a Câmara de Vila Franca de Xira confirma ter recebido uma queixa sobre a situação, em resposta à qual os serviços de fiscalização se deslocaram ao local. “Verificou tratarem-se de trabalhos efectuados ao nível de escoamento de esgotos, entre dois logradouros de edifícios distintos. Foram efectuadas obras de reparação para escoamento do esgoto pelo edifício defronte, o qual possui logradouro confinante, cuja necessidade se deveu ao entupimento de águas que provocavam maus cheiros”, explica a câmara.
Estando as obras concluídas, concluiu a câmara que não existia matéria para voltar a intervir. Contudo, “uma vez que parecem persistir situações anómalas no local em causa, e sem prejuízo da boa nota tomada pelos serviços de urbanismo da ocorrência agora relatada”, a autarquia pede que os munícipes voltem a apresentar queixa sobre o problema para que os serviços possam voltar a deslocar-se ao local para tentar resolver o problema. As queixas podem ser formalizadas na Loja do Munícipe, situada na Quinta da Mina em Vila Franca de Xira.

Moradores do Forte da Casa queixam-se de esgoto que inunda armazém e escorre pelo passeio

Mais Notícias

    A carregar...