Com tanto posto de abastecimento prioritário para que serviria a greve?
Com a greve dos motoristas de matérias perigosas a pairar no horizonte e as negociações a tropeçarem de reunião em reunião sem acordo à vista, os portugueses começaram a tentar fazer aquilo em que são bons, que é conseguirem situações de excepção. Em época de colheitas, as organizações de agricultores acenaram com a possibilidade de graves consequências para a agricultura e a Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo pediu para que, em caso da greve se concretizar, o Governo considere o abastecimento dos agricultores como prioritário. No resto do país aconteceu o mesmo. A pouco e pouco os pedidos para abastecimento prioritário foram crescendo, crescendo, crescendo. Hotelaria, indústria farmacêutica, táxis, regiões de turismo, empresas de distribuição, industriais de alimentos para animais, sector de aluguer de viaturas. Todo o país em geral a reclamar “gasosa” em tempo de greve. Na prática, se o Governo atendesse todos os pedidos, todos os postos de combustíveis teriam abastecimento prioritário, podendo chegar-se à curiosa situação de os motoristas terem que trabalhar mais durante a greve do que trabalham habitualmente.
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