A câmara de Tomar não pode pagar horas extra aos bombeiros municipais. Para contornar o problema, os bombeiros, em vez de horas extra, faziam horas como voluntários, sendo pagos pela sua associação com dinheiro transferido pela câmara. Agora isso acabou porque a câmara não pode fazer tal coisa. Uma grande trapalhada, já se vê. É como se um trabalhador qualquer, depois do trabalho, fosse trabalhar para o mesmo patrão... em regime de voluntariado.
Bem fez a câmara de Abrantes que deixou de ter um corpo de bombeiros municipais e passou tudo para uma Associação de Bombeiros. Agora tem lá trabalhadores bombeiros cedidos a quem paga ordenado e transfere dinheiro para a associação a título de subsídio ou, eventualmente, de outra coisa qualquer, para serem pagas as horas feitas em regime de voluntariado. Engenharias financeiras que não deviam acontecer se o problema da segurança de bens e pessoas fosse considerada uma questão prioritária... penso eu de que!
João Carlos Melo Ferrugem