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Falha do piloto é a causa do acidente do avião de combate a fogos no Castelo de Bode

Relatório da investigação ao acidente de 3 de Julho aponta como causa o facto de o piloto não ter recolhido o trem de aterragem antes de tocar na albufeira para encher o depósito de água.

O acidente do avião de combate a incêndios quando abastecia água na barragem de Castelo de Bode, a 3 de Julho, em Ferreira do Zêzere, deveu-se ao facto de o piloto não ter recolhido o trem de aterragem. O piloto saiu ileso, mas a aeronave ficou com danos avultados, tendo sido dado como destruída.
O relatório final do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), refere que após a avaliação das condições da aeronave e de recolhidos os dados das tripulações e do serviço de informação de voo, a investigação aponta para uma falha do piloto. Diz a investigação que a causa mais provável do acidente, que não causou feridos, foi a “posição indevida do trem de aterragem na configuração para aterragem no solo”.
O GPIAAF, que disponibilizou o relatório na quinta-feira, 1 de Agosto, encerrando assim o processo de investigação, relata que no momento em que a aeronave (A8) toca na albufeira de Castelo de Bode para encher água, “o piloto sente um forte impacto provocado pela desaceleração brusca da aeronave”, que acaba por tombar.
Após o acidente, o piloto, de 49 anos e de nacionalidade espanhola, recolheu alguns objectos soltos na cabine, saiu do cockpit, nadou até à margem e telefonou a reportar o acidente. O piloto contava com mais de 4.300 horas de voo, 1.200 das quais em Fireboss.

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