Cavaleiro Andante

Alô, alô!! Está alguém desse lado?
O vereador da Câmara de Santarém, Nuno Serra (à esquerda), aproveitou a presença do secretário de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Nuno Russo, na abertura do 1º Festival do Azeite que decorreu em paralelo com a centenária Feira de Pernes, para lhe confessar que não gostou de ver o plano de combate a incêndios rurais ser apresentado pelos ministérios do Ambiente e da Administração Interna quando esse tema sempre foi uma bandeira do Ministério da Agricultura. O vereador acabou por ficar sem resposta já que Nuno Russo fez orelhas moucas e não se desviou um milímetro do guião que levava decorado. Pelos vistos, o novo governante, também natural de Santarém, só ia preparado para falar de azeite e não para… apagar fogos.
Cavaleiro Andante | 23-12-2019


Pai Natal de calças na mão
Durante a parada de Natal em Santarém o Pai Natal passou por um momento difícil ficando quase com as calças na mão. Felizmente, como constatou o Cavaleiro Andante, a Mãe Natal estava atenta à jogada e ajudou a apertar o cinto ao velho das barbas brancas que, pelos vistos, já não ganha para a bucha ou então aderiu à moda dos ginásios para abater a banha e lavar as vistas... .
Cavaleiro Andante | 22-12-2019

Na Chamusca junta-se a fome com a vontade de comer
O PSD da Chamusca votou contra o orçamento e o plano da câmara para 2020 que foi discutido e aprovado em assembleia municipal. Os socialistas não foram de modas e face à ausência do vereador Rui Rufino, do PSD, que voltou a falhar mais uma sessão, pediram contas e perguntaram onde é que estava o contributo do partido ‘laranja’ para o trabalho do orçamento e do plano. Foi assim como um puxão de orelhas mas a dobrar. Primeiro porque o PSD desapareceu das reuniões de câmara depois porque também não levou nada de novo à assembleia municipal. Caso para dizer que na Chamusca, em questões políticas, é muito fácil juntar-se a fome com a vontade de comer.
Cavaleiro Andante | 21-12-2019

Na Chamusca o povo fica para último
Na Chamusca o povo é o último a falar nas assembleias municipais. Como a grande maioria das reuniões se realiza à noite, os munícipes têm que esperar pela sua vez que, regra geral, chega por volta da meia-noite quando não é mais tarde. A Chamusca tem maus indicadores do funcionamento da democracia; e até pode ser porque quem governa não sabe as regras da democracia. É difícil acreditar que é tudo feito por ignorância e que os eleitos não têm respeito pelas pessoas que vão aos órgãos autárquicos expor os seus pontos de vista. Mas que é assim mesmo que acontece...disso ninguém tenha dúvidas.
Cavaleiro Andante | 20-12-2019

É sempre a bombar!
O treinador de futebol do Clube Desportivo de Torres Novas, Afonso Alves, foi multado em 220 euros e suspenso por sete meses por injúrias ao árbitro do jogo que a sua equipa disputou com o Moçarriense a 5 de Outubro. E também apanhou uma multa de 200 euros e dois meses de suspensão por ter dado o mesmo tratamento ao árbitro do jogo contra o Cartaxo, a 9 de Novembro. O pior é que o vírus da indisciplina contagiou quatro jogadores (um dos quais apanhou três jogos de suspensão e os restantes quatro) e também a presidente do clube, Maria Céu Ramos, que levou 15 dias de suspensão e uma multa de 50 euros. Perante tal quadro clínico, digamos assim, o Cavaleiro Andante sugere que, em vez de reforços para a próxima época, o clube compre... vacinas!.
Cavaleiro Andante | 19-12-2019

Areia na engrenagem
O processo de negociação do imóvel do Cine-Teatro São Pedro, em Abrantes, esteve num impasse durante quase dois anos devido ao braço-de-ferro entre a anterior presidente do município, Maria do Céu Albuquerque, e os responsáveis da Iniciativas de Abrantes, sociedade que detém a posse do edifício. Com a saída da autarca, recentemente nomeada ministra da Agricultura, e com a entrada em funções do novo presidente da câmara, Manuel Valamatos, as negociações chegaram a bom porto em poucos meses, com o município a comprar o edifício por 470 mil euros. Um valor bem abaixo dos 800 mil euros pedidos meses antes pela Iniciativa de Abrantes, mas também bem acima dos 267 mil euros oferecidos pela autarquia no tempo de Maria do Céu Albuquerque. Será que a ex-autarca era o grão de areia que estava a emperrar a engrenagem negocial?.
Cavaleiro Andante | 19-12-2019
