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Blocos operatórios do Hospital de Santarém abrem em Janeiro
A presidente do conselho de administração do Hospital de Santarém, Ana Infante, explica que as obras foram concluídas em Outubro mas ainda não começaram a funcionar devido a testes e outros procedimentos que são necessários

Blocos operatórios do Hospital de Santarém abrem em Janeiro

Obras, que chegaram a estar paradas oito meses, estão prontas desde Outubro, mas entretanto foi necessário fazer testes ao sistema de climatização e ventilação, bem como obter certificações.

Os novos blocos operatórios central e de partos do Hospital de Santarém abrem no início de 2020. A inauguração da obra, que teve várias peripécias, deve ocorrer na segunda quinzena de Janeiro. O conselho de administração, liderado por Ana Infante, que apanhou o processo numa fase em que as obras estavam paradas, tinha dito que os blocos ficavam prontos em Outubro. A administradora explica que os blocos ficaram concluídos nessa altura, mas que ainda não começaram a funcionar devido a testes e outros procedimentos que são necessários.
Ana Infante, questionada por O MIRANTE, explica que estão a ser feitos testes do AVAC (sistema de ventilação e climatização). Neste período até ao final do ano decorre também o processo de certificação das unidades, bem como a limpeza e a mudança. A administradora refere que estes procedimentos estão a decorrer dentro dos prazos, garantindo que não foi necessário adiar cirurgias desde que deixaram de utilizar, como recurso, o bloco do Hospital de Torres Novas. O que se deve, salienta, “a uma melhor rentabilização dos blocos operatórios provisórios, que até permitiu um aumento do número de operações.
Recorde-se que o Hospital Distrital de Santarém (HDS) deixou de usar o bloco operatório do Centro Hospitalar do Médio Tejo a 1 de Junho, terminando uma parceria de cerca de dois anos. A cooperação custou cerca de 2,7 milhões de euros e foram operados cerca de 1.300 doentes por profissionais de Santarém que se deslocavam a Torres Novas. Pelo meio, as obras foram suspensas quando o Tribunal de Contas recusou o visto à empreitada de AVAC, pelo facto de o HDS não ter fundos disponíveis que garantissem o pagamento do contrato.
O conselho de administração, nomeado em Julho de 2018, teve de refazer o processo, e conseguiu desbloquear a situação no final de Dezembro desse ano com uma engenharia financeira. Conseguiu que os 16 milhões de euros que o Governo tinha dado ao hospital como adiantamento ao orçamento, fosse considerado um reforço orçamental. O que permitiu que o hospital ficasse temporariamente com as contas positivas. As obras estiveram paradas oito meses.
Depois de ter encerrado em 2014 por falta de condições, só em 2016 o então ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, autorizou a intervenção de 5,5 milhões de euros, candidatada a fundos europeus em 2015. As obras começaram em 2017. O bloco era do início da construção da unidade de saúde, em 1985, com base num projecto de 1978.

Blocos operatórios do Hospital de Santarém abrem em Janeiro

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