Há mais de quatro décadas que os Missionários Combonianos se instalaram na Quinta de São José, no Jardim de Cima, em Santarém. Naquele espaço residem padres e noviços que cuidam das instalações e ajudam a trabalhar a terra, entregam-se à oração, promovem a animação das paróquias e captam apoios para as missões que têm pelo mundo fora. Porque é muito longe dali, em África, na América Latina ou na Ásia, que a missão dos discípulos de Daniel Comboni ganha outro alcance e produz outro sentido.

Os Combonianos têm bases na Europa, seis das quais em Portugal, mas quando se fala nos missionários combonianos, associa-se o nome a zonas carenciadas de África, América Latina e Ásia. É aí que mais desenvolvem uma missão de evangelização e ajuda humanitária. Actualmente confrontam-se com a dificuldade de arranjar novos elementos.

Não há clausura nos Combonianos. Os membros da comunidade não usam hábito, há jornais disponíveis, vê-se televisão e comunica-se através do ‘whatsapp’ ou joga-se ténis de mesa no terraço, tendo o campo em fundo. Quem quer recolhimento para rezar utiliza o quarto ou as capelas.

*Reportagem completa na edição semanal em papel desta quinta-feira