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Votação histórica nas eleições para os Bombeiros de Vila Franca de Xira
Pedro Lopes

Votação histórica nas eleições para os Bombeiros de Vila Franca de Xira

Apesar do clima de crispação que marcou as semanas que antecederam o acto eleitoral o sufrágio acabou por decorrer com elevação e normalidade.

A lista B, liderada pelo ex-comandante dos Bombeiros de Vila Franca de Xira, Pedro Lopes, venceu as eleições para os corpos sociais daquela associação, no acto eleitoral que se realizou ao final da tarde de segunda-feira, 16 de Dezembro. Votaram 229 sócios e a lista B foi eleita com 133 votos, enquanto a Lista C, encabeçada por Arnaldo Marques, vice-presidente da colectividade, teve a preferência de 91 sócios. Foram registados dois votos nulos e três votos em branco.
Os novos órgãos sociais vão gerir a associação no biénio 2020-2021. Os novos corpos sociais integram, na assembleia-geral: João Faria (presidente), Miguel Santos (vice-presidente), Rui Lobo (primeiro secretário) e Vicente Graça (segundo secretário). Na direcção: Pedro Lopes (presidente), Manuel Santos (vice-presidente), Arlindo Gouveia (primeiro secretário), João Esteves (segundo secretário), Rui Pereira (tesoureiro), Albino Lopes e Ricardo Pereira (vogais) e Rui Abreu, Rui Conceição e José Horta (suplentes). No conselho fiscal estão Bernardino Lima (presidente), José Serpins (primeiro secretário), Adriana Carreiro (relator) e, como suplentes, Luís Brito e João Antunes.
Carlos Fernandes, presidente cessante da assembleia-geral, destaca a O MIRANTE a forma ordeira e civilizada como a votação decorreu, notando que foi “uma demonstração da vitalidade” do associativismo daquela associação e uma “votação histórica” dos sócios.
Carlos Fernandes, recorde-se, esteve também na corrida, com a Lista A, mas no final da última semana anunciou a sua desistência por não querer pactuar com um clima que classificou de “vale tudo” em que a campanha se tornara.
Recorde-se que as eleições para a colectividade ficaram marcadas por uma polémica envolvendo o não pagamento de quotas por parte de alguns sócios que se apresentaram a sufrágio. Em causa estiveram três sócios que se apresentaram na lista B, que não tinham as suas quotas regularizadas. Na dúvida, e perante um vazio dos estatutos sobre como proceder nestes casos, o presidente da assembleia-geral entregou o assunto para apreciação de um advogado, que emitiu um parecer de que só poderiam concorrer os sócios que tivessem as quotas em dia. O pagamento das quotas foi realizado e a situação ficou normalizada.
Não sem que antes o próprio Carlos Fernandes fosse também envolvido numa polémica semelhante envolvendo o não pagamento de quotas. A actual direcção – que tinha como vice-presidente o candidato Arnaldo Marques - esclareceu que estiveram o presidente e o vice-presidente da mesa da assembleia geral com três anos de quotização em atraso – entre 2016 a 2018. Mas Carlos Fernandes nega essas datas e lamentou a “grande confusão” que se gerou em torno do assunto. O acto eleitoral decorreu entre as 17h00 e as 21h00 e foi aberto a um universo de quase 2.500 associados.

Votação histórica nas eleições para os Bombeiros de Vila Franca de Xira

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