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Moradores de prédio evacuado em Santarém já voltaram às suas casas
Moradores tiveram de ser realojados numa unidade hoteleira de Santarém

Moradores de prédio evacuado em Santarém já voltaram às suas casas

Acesso ao logradouro e à piscina ilegal que afectou a estabilidade do imóvel continua vedado enquanto decorrem as obras de reparação da estrutura de suporte do prédio.

Os moradores do prédio da Avenida 25 de Abril, em Santarém, que foi evacuado no dia 15 de Janeiro por razões de segurança, já voltaram às suas casas. A decisão foi tomada após técnicos da Protecção Civil terem verificado que o edifício não apresentava perigo de derrocada. Já o acesso ao logradouro e à piscina construída sem licença, que terá afectado a estabilidade do prédio, continua vedado enquanto decorrem as obras para reforçar a estrutura do edifício. Uma intervenção da responsabilidade do proprietário da piscina que foi construída sem licença do município no logradouro situado nas traseiras do edifício.
Recorde-se que quinze pessoas foram obrigadas a retirar os seus pertences e a ser realojadas em unidades hoteleiras e em casa de familiares depois do prédio ser evacuado devido ao surgimento de fendas na estrutura de suporte. Na altura, o comandante dos Bombeiros Municipais de Santarém, José Guilherme, adiantou que a situação teve origem em obras não licenciadas realizadas por um dos moradores nuns anexos, que incluíram a construção de uma piscina, numa intervenção com escavações que afectaram a estrutura do edifício.
Também a vereadora da Câmara de Santarém com o pelouro do Urbanismo, Cristina Casanova, confirmou a O MIRANTE que as obras efectuadas no logradouro são ilegais e já tinham sido, inclusivamente, alvo de embargo, após terem sido detectadas pela fiscalização do município. Ainda segundo a mesma autarca, o morador responsável pelas obras já tinha recebido também uma contra-ordenação e ia agora ser alvo de outros procedimentos, tendo em conta a grave situação que causou. Quanto à piscina vai ser eliminada.

Moradores apanhados desprevenidos
Na altura, O MIRANTE falou com Paula Gomes, 56 anos, residente no prédio há três décadas. A moradora admitia que sabia da construção da piscina, mas desconhecia o estado em que se encontrava o prédio, tendo sido apanhada desprevenida com a situação. “Estava a regressar a casa para almoçar quando dei conta do aparato. Agora a minha preocupação é o realojamento da família. Somos sete pessoas”, adiantou ao jornal a moradora.
Com a evacuação do prédio, apenas o proprietário do logradouro ficou a residir no edifício de oito fracções depois de ter assinado um termo de responsabilidade.

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