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Autarquias não têm dinheiro para obras  de fundo na Ponte Rainha D. Amélia

Municípios do Cartaxo e de Salvaterra de Magos querem que seja a empresa pública Infraestruturas de Portugal a suportar os custos.


Os presidentes das Câmara do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro (PS), e de Salvaterra de Magos, Hélder Esménio (PS), pediram uma audiência ao ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, em resultado da última reunião que tiveram com a empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) sobre as obras de requalificação da Ponte Rainha Dona Amélia.
O objectivo dos autarcas é discutir a transferência de responsabilidades sobre a manutenção da ponte para a administração central por não terem meios financeiros para suportar as obras necessárias. A travessia sobre o Tejo liga os concelhos do Cartaxo e de Salvaterra de Magos.
“O restauro de toda a estrutura metálica fica em cerca de quatro milhões e meio de euros. É fácil perceber que nem a Câmara do Cartaxo nem a de Salvaterra de Magos têm disponibilidade financeira para fazer face a estes custos”, afirmou o presidente da Câmara do Cartaxo durante a última assembleia municipal, adiantando que a IP pretende abrir concurso para obras de reforço dos pilares da ponte já este semestre.
Pedro Magalhães Ribeiro diz que, neste momento, a posição da câmara é de pressão no sentido de uma maior celeridade nos procedimentos. O mesmo se passa, adiantou, com o viaduto de Santana, no concelho do Cartaxo, que considera ser outro caso urgente, já que também se encontra em grande estado de degradação. “Sabemos que as obras no viaduto de Santana estão previstas para 2022 por isso vamos pedir mais celeridade na intervenção”, afirmou.

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