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OGMA quer expandir-se e precisa do terreno onde está o Museu do Ar

Presidente da Câmara de Vila Franca de Xira diz que se trata de uma oportunidade de reavaliar com a Força Aérea o protocolo existente para o funcionamento daquele museu.

A OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal tem planos de expansão da sua unidade fabril em Alverca e parte das necessidades podem ter de recair sobre o terreno onde hoje funciona o Museu do Ar. A novidade foi deixada pelo presidente do município de Vila Franca de Xira, Alberto Mesquita (PS), na última assembleia municipal. O autarca admitiu que a situação pode ser uma oportunidade para dar um novo fôlego ao museu que tem vivido nos últimos anos em banho-maria, financiado pelo município e abrindo portas só uma vez por semana.
Em entrevista a um jornal brasileiro, o ministro da defesa João Gomes Cravinho avançou que a OGMA vai criar este ano novas linhas de trabalho e “pode e deve aumentar significativamente a sua facturação”, que actualmente ronda os 200 milhões de euros. Para tudo isto é preciso espaço.
“A OGMA tem grandes planos de expansão e precisa de espaço, o que quer dizer que eventualmente o pólo do museu está a conflituar com as necessidades da empresa. Pode ser uma oportunidade de relocalizar o museu, que ficará em Alverca mas noutro local”, informou por seu lado Alberto Mesquita.
O avanço da ideia tem sempre de passar primeiro pelas altas patentes da Força Aérea Portuguesa (FAP), com quem Alberto Mesquita já reuniu e a quem transmitiu que a câmara “está a pagar demais” para ter o museu aberto apenas uma vez por semana - cerca de dez mil euros anuais desde 2009.
O pólo de Alverca do Museu do Ar é uma sombra do que foi noutros tempos e tem, das três estruturas que compõem o museu, o pior horário, só abrindo por marcação e às segundas-feiras das 10h00 às 17h00. Em 2009, recorde-se, o museu “voou” para a base aérea de Sintra, bem como algum do seu espólio. O facto de só abrir uma vez por semana fez cair a pique o número de visitantes.

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