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Tomar vai ter mais uma equipa de sapadores florestais

Município decidiu criar uma segunda unidade, que se vem juntar à da Associação de Produtores Florestais dos Templários.

O concelho de Tomar vai ter duas equipas de sapadores florestais no terreno já este ano. A presidente da câmara, Anabela Freitas (PS), explicou em sessão camarária que o município se candidatou para poder criar uma equipa de sapadores florestais, apesar de já ter uma a operar no terreno. “Cinquenta e oito por cento da área do concelho de Tomar é florestal por isso aguentamos bem duas equipas”, referiu Anabela Freitas.
A autarca tentou que os elementos da Associação de Produtores Florestais dos Templários - que tem uma equipa de sapadores que o município contrata, sempre que é possível, para limpar terrenos – transitassem para a equipa de sapadores a criar pela câmara. “O problema é que não posso transitar trabalhadores de um lado para o outro, tenho que abrir concursos. Pedi ao ministro para que fizesse uma excepção na lei mas não fizeram. Vamos ter duas equipas de sapadores florestais no concelho e não vai ser demais”, disse.
Com a criação desta equipa de sapadores florestais a Câmara de Tomar vai ter um encargo anual de 40 mil euros e tem que assumir custos com aquisição de jipes, pessoal, equipamento e formação. “Temos que abrir um procedimento concursal para a criação desta equipa. É um investimento que fazemos para o futuro pois já não vamos precisar de fazer contratações para limpeza de terrenos”, explicou. A proposta foi aprovada por unanimidade pelo executivo municipal.
Preço para limpeza de terrenos triplicou
A presidente da Câmara de Tomar informou que o preço por limpeza de hectare de terreno triplicou nos últimos tempos. “Estamos a preparar um procedimento concursal para limpar mil hectares de terreno da câmara. Antes pagávamos 1200 euros por hectare e agora pedem 3500 euros por hectare”, referiu a autarca. Anabela Freitas deu esta informação na última sessão camarária depois do vereador da oposição, Luís Ramos (PSD), questionar se o município tem previstas algumas acções de reflorestação, como está a acontecer em concelhos que foram atingidos pelos fogos em 2017.
Anabela Freitas respondeu que, em primeiro lugar, estão empenhados na limpeza de terrenos e depois então avançam com a reflorestação. “O foco é a limpeza de terrenos. O município vai avançar com a limpeza nos seus terrenos. Em relação à reflorestação, queremos fazê-la sobretudo na zona industrial, onde vamos cortar as árvores que lá estão e colocar espécies autóctones que retardam os incêndios”, esclareceu.

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