O MIRANTE dos Leitores
Já há administrativo mas agora o médico de Ulme deixou de trabalhar
Isto é que vai uma crise. Ou é do cu ou das calças. Primeiro havia médico e não havia administrativa. Agora há administrativa e não há médico. Alguém anda a brincar com o pagode. É claro que quando a anterior administrativa foi para Almeirim e os responsáveis começaram à procura de uma substituta, também já sabiam que o contrato com o médico estava a chegar ao fim. Será que começaram logo à procura de uma solução ou esperaram até o médico ir embora? Maria Cândida Martins
O MIRANTE dos Leitores | 17-08-2016
Quebra na produção de vinho pode chegar aos 20 por cento
O único problema que pode acontecer é haver a tentação de aumentar os preços do vinho, nomeadamente o engarrafado. No entanto, acredito que se isso acontecer há muita gente que vai ficar com o vinho em armazém e quando se lhe esgotar a capacidade de armazenagem vai acabar por baixar o preço para escoar. Neste momento em Portugal o difícil é encontrar um vinho que não preste, seja nos topos de gama ou nos correntes. A tecnologia, o estudo, a reconversão de adegas foram essenciais. Infelizmente apareceu a febre de qualquer um decidir fazer a sua própria marca de vinho e isso está a verificar-se ter sido um erro. Para mim, enquanto consumidor, o pior que me pode acontecer é comprar um topo de gama que está ao nível de um vinho mais barato e infelizmente essa situação acontece-me algumas vezes daí ter começado a não arriscar... nem sequer em vinhos recomendados pelos especialistas que, na minha opinião, são demasiadas vezes influenciados pelos produtores. Só mais uma coisa de que já não se fala há muito tempo mas que vale a pena referir. Os restaurantes continuam a carregar nos preços dos vinhos. É um exagero. E são raros os que servem vinho (mas bom vinho) a copo, como acontece aqui ao lado em Espanha. Sebastião Prendas de Magalhães
O MIRANTE dos Leitores | 17-08-2016
O optimismo do administrador do Centro Hospitalar do Médio Tejo
Depois de ler a entrevista com o senhor Carlos Andrade, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, cheguei à conclusão que ele está a precisar de passar algumas vezes, sem aviso e a horas diferentes, pelos serviços mais sobrecarregados, como as medicinas e a urgência de Abrantes. Não foram abordadas nesta entrevista as condições dos profissionais, nomeadamente médicos, enfermeiros e auxiliares, nomeadamente agora com a medida da redução do horário de 40 para 35 horas semanais dos funcionários públicos (agora há duas castas de trabalhadores a fazer o mesmo serviço com direitos diferentes) numa altura em que continua a haver falta de pessoal. Há dias fui visitar uma vizinha minha que foi internada em Torres Novas e ela disse-me que teve um tratamento excelente mas que algumas enfermeiras e auxiliares andavam a trabalhar a “mata-cavalos” e eu acho que ela não foi a única a ter essa percepção. Maria Judite Borges
O MIRANTE dos Leitores | 17-08-2016
Ninguém quer resolver o problema da falta de transportes públicos
Nas políticas de organização do território não são suficientemente valorizados os transportes. É norma considerar-se apenas o automóvel como solução para as deslocações de casa para o emprego, sendo as reivindicações ligadas a mais e melhores estradas, o que está a gerar graves prejuízos para a economia. Na região (Médio Tejo e Lezíria do Tejo) a rede de estradas é boa mas a rede de transportes públicos é altamente deficiente. Cidadãos e autarquias reivindicam frequentemente mais pontes, estradas, vias rápidas sem portagens, requalificação de antigas estradas mas não há notícia de grandes movimentos organizados em defesa de uma eficaz rede de transportes públicos. Tal situação deve ser valorizada e os municípios e associações intermunicipais devem colocar os transportes públicos no debate sobre a coesão territorial. Vasco S. Brunheiro
O MIRANTE dos Leitores | 17-08-2016
Possibilidade de abate dos cães vadios que mataram ovelhas na Póvoa da Isenta
As câmaras municipais têm a responsabilidade de recolher animais abandonados. Se a Câmara Municipal de Santarém tinha conhecimento da existência destes cães abandonados e não tratou de os recolher poderá vir a ser responsabilizada pelo que aconteceu e ter que indemnizar os proprietários dos animais que foram mortos. Claro que poderá dar-se o caso de os animais estarem registados e ser possível encontrar os seus proprietários. Gualter Reis Espero que o veterinário não opte por mandar abater os pobres cães. Já lhes basta terem sido abandonados pelos donos, provavelmente caçadores. Eles só atacaram as ovelhas por andarem esfomeados. O que os tornou agressivos e selvagens foi o comportamento dos humanos. Ana Carla
O MIRANTE dos Leitores | 17-08-2016
Cidadã de Alpiarça tem que pagar 17 mil euros para ter água da rede
É o problema das casinhas no campo. Pode ser muito bucólico e tranquilo mas tem que se fazer uma fossa séptica e mandá-la limpar regularmente e um furo para ter água, para além das correspondentes análises regulares da mesma. Não vale a pena estarmos com indignações estéreis. Fazer uma vala, sabe-se lá por onde, com um comprimento de seiscentos metros, para levar água da rede à moradora é muito caro. E é um investimento desproporcionado se não houver expectativas de construção de mais casas naquele local, o que parece ser o caso. A Águas do Ribatejo tem razão. Lembro-me de um presidente de câmara do Cartaxo, que eu conheci, me ter contado uma história exemplar. Havia um homem que andou atrás dele para lhe autorizar a construção de uma casa num terreno longe da cidade. Ele sempre recusou e só autorizou quando o cidadão se comprometeu a fazer um furo e uma fossa séptica. Passados meses depois da casa construída o tal morador levou lá um jornalista de um meio de comunicação tablóide e saiu uma notícia populista a dizer que era uma vergonha no século XXI haver casas sem água nem esgotos num concelho como o do Cartaxo. José Joaquim Teodoro
O MIRANTE dos Leitores | 17-08-2016
Mais de centena e meia de bombeiros combatem fogo em Charneca da Peralva
Títulos de jornais como este ou piores que este vão continuar todo o Verão e o que vai ser feito? Vão criar-se mais uns gabinetes e umas comissões, vão-se contratar mais meios aéreos se o dinheiro chegar, comprar mais autotanques e equipamentos para os bombeiros e para o ano lá arde tudo outra vez. Felizmente parece que parou a paranóia de deitar as culpas de tudo para incendiários maluquinhos que andariam de caixa de fósforos na mão a correr de floresta para floresta. Eu não tenho soluções mas ao fim de tantos anos a assistir a isto tudo e a ouvir declarações pomposas, acusações ridículas e a assistir a gastos desmesurados tenho pelo menos o diagnóstico. A culpa dos incêndios florestais é da incompetência de quem manda. São como os alunos cábulas que chumbam sucessivamente nos exames e insistem sempre nas mesmas burrices. Telmo
O MIRANTE dos Leitores | 17-08-2016
Ministro diz em Abrantes que investimentos em rede viária só depois de 2020
O que o senhor ministro queria dizer é que o seu governo não vai fazer acessibilidades nenhumas e muito menos uma nova ponte sobre o Tejo na zona de Abrantes. Estar a dizer que só serão feitas novas acessibilidades depois de 2020 não é nada. Uma nova ponte faz muita falta mas já faz muita falta há anos e anos. Foram feitos muitos investimentos mas nenhum governo considerou a nova ponte como prioritária, apesar das pontes sobre o Tejo que há na zona, Chamusca, Constância, Abrantes serem centenárias e já não responderem às necessidades da região. As senhoras presidentes de Abrantes e Constância fizeram muito bem em colocar a questão mas já sabiam a resposta, certamente. Afinal o senhor ministro do Planeamento foi a Abrantes inaugurar um grande investimento público que foi o de obras na velha ponte. Miranda
O MIRANTE dos Leitores | 17-08-2016
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O MIRANTE dos Leitores | 17-08-2016
Destaques
Irmãos Verdades, Chave D’Ouro e UHF nas festas da Glória do Ribatejo
Quatro dias de animação e convívio com exposições, desporto e outras iniciativas
Edição de 17-08-2016
A serralharia Caetano C. André & Filho garante qualidade e profissionalismo
Empresário Caetano André trabalha no ramo há cerca de quarenta anos
Edição de 17-08-2016
Defesa das tradições é ainda mais importante num mundo globalizado
Dora Coutinho é presidente da Associação que organiza as festas da cidade. A preservação da identidade de Samora Correia e das suas tradições, tanto no dia-a-dia como através da realização das festas e de outros eventos ganha uma relevância acrescida num tempo de uniformização global a todos os níveis.
Edição de 17-08-2016