Sociedade | 14-03-2023 18:00

Bombeiros reabriram escolas Gago Coutinho e Reynaldo dos Santos fechadas a cadeado

Bombeiros reabriram escolas Gago Coutinho e Reynaldo dos Santos fechadas a cadeado
Professores protestaram na Ponte Marechal Carmona por melhores condições de contratação e carreira

Na sexta-feira, 3 de Março, decorreu mais uma greve de professores e pessoal não docente. Em Alverca e Vila Franca de Xira os alunos foram confrontados com as escolas fechadas a cadeado.

Tendo em conta os serviços mínimos decretados pelo Governo os portões das escolas abriram, após intervenção dos bombeiros.

Os portões da Escola Secundária Gago Coutinho, em Alverca do Ribatejo, e a Escola Básica e Secundária Professor Reynaldo dos Santos, em Vila Franca de Xira, foram fechados a cadeado durante a madrugada de 2 para 3 de Março. Os alunos foram confrontados com a situação na sexta-feira de manhã, 3 de Março, quando iam para as aulas. Os funcionários da escola chamaram a PSP a dar conta da ocorrência e posteriormente os bombeiros rebentaram com as correntes e os alunos puderam entrar na escola. Recorde-se que estes estabelecimentos de ensino funcionaram com os serviços mínimos, decretados pelo Governo para este dia de greve de professores e pessoal não docente. Em Alverca os professores disseram não saber quem trancou a escola durante a noite mas sublinham que está relacionado com as suas revindicações. Milhares de alunos ficaram sem aulas no dia 3 de Março um pouco por todo o país.

Professores de Benavente e Vila Franca de Xira em vigília
Todos os agrupamentos de escolas do concelho de Vila Franca de Xira e do concelho de Benavente marcaram presença numa vigília conjunta em defesa da escola pública. Meio milhar de professores e pessoal não docente reuniram-se no dia 1 de Março, pelas 19h30, na Ponte Marechal Carmona, que une os dois concelhos. A O MIRANTE a organização sublinhou que o objectivo principal da acção foi unir os dois concelhos “numa luta que é de todos os profissionais da educação do país”. Juntaram-se à vigília professores de agrupamentos de escolas da grande Lisboa, nomeadamente Lisboa, Odivelas, Oeiras e Sintra. A luta dos profissionais da educação prolonga-se desde o início de Dezembro de 2022 e pretende levar à mesa das negociações, entre o Ministério da Educação e os sindicatos, várias revindicações já antigas. Em causa está o novo modelo de contratação e vinculação de docentes proposto pela tutela, a mobilidade dos professores e valorização da carreira. Os profissionais prometem não parar a luta até que as suas reivindicações sejam ouvidas e negociadas.

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