Nersant perde em tribunal queixa contra empresa associada
A Nersant já perdeu duas vezes em Tribunal em processos em que se envolveu com a empresa Terra Branca. Decisão do terceiro processo deverá ser conhecida em breve.
A Nersant voltou a perder em tribunal num contencioso com a empresa Terra Branca. O Tribunal da Relação de Évora decidiu definitivamente, no dia 25 de Outubro, que a Nersant não tem razão no pedido de indemnização que resolveu pedir à empresa que durante alguns mandatos fez parte dos órgãos sociais da Nersant, e foi igualmente parceira em várias iniciativas, assim como prestadora de serviços. O acórdão do Tribunal da Relação de Évora é de 25 de Outubro de 2024.
A direcção da associação, presidida na altura por Domingos Chambel, queria uma indemnização de mais de 100 mil euros por alegados prejuízos causados à associação, em função de um contrato de prestação de serviços que a Nersant tinha assinado com a empresa Terra Branca. A sentença de absolvição da Terra Branca de todos os pedidos de condenação é definitiva e sem recurso. O acórdão enche duas dezenas de páginas e é baseado em factos relacionados com “caso julgado”, uma vez que a Terra Branca já ganhou em tribunal um primeiro processo contra a Nersant, que foi obrigada a pagar (com juros) uma dívida que recusou assumir. Por resolver está ainda uma segunda dívida, que deverá também ter uma decisão do Tribunal a breve prazo, uma vez que a decisão estava dependente deste julgamento.
Nos últimos tempos a Nersant tem sido notícia por causa do julgamento que opõe a associação ao seu antigo director executivo António Campos, alegada vítima da liderança de Domingos Chambel, assim como do caso relacionado com a venda do antigo pavilhão de feiras, matéria que pode ser acompanhada na edição online deste texto nas notícias relacionadas.
Nersant quer ganhar a guerra depois de perder todas as batalhas
A Nersant já vai na segunda derrota em Tribunal nos processos em que resolveu envolver-se judicialmente com a Terra Branca que é uma empresa associada e foi durante muitos anos membro dos órgãos sociais e patrocinadora dos principais eventos da associação. Domingos Chambel, que sucedeu a Maria Salomé Rafael, resolveu acusar os seus antecessores de despesistas, entre outros mimos. Depois de quase três anos de mandato, e de muitas peripécias que ainda vão dando que falar, Domingos Chambel escolheu para o substituir nas eleições recentes o solicitador de Torres Novas António Pedroso Leal, que numa recente Assembleia-Geral reconheceu ainda não ter conseguido assumir toda a complexidade da estrutura associativa da Nersant. Domingos Chambel ficou como presidente da Assembleia-Geral numa direcção onde só aparece um único elemento da sua antiga equipa.