Defendido investimento no Aqueduto de Pegões em Tomar
Deputados do PSD consideram o local um dos tesouros escondidos de Portugal
Os deputados do PSD, eleitos por Santarém, Nuno Serra e Duarte Marques, visitaram o “Aqueduto de Pegões” e o “Convento de Cristo, em Tomar, e defendem um investimento no aqueduto. A visita realizou-se no âmbito das jornadas sobre a Cultura e Património organizadas pelo Grupo Parlamentar do PSD.
“Se o Convento de Cristo tem vindo a ser alvo de vários investimentos, que permitiram reabilitar a ‘charola’, o Aqueduto de Pegões é praticamente desconhecido do público em geral e constituí um dos maiores activos arquitectónicos da região e que necessita urgentemente de investimentos e de maior promoção”, referem os deputados, acrescentando que o governo anterior reservou no FEDER vários investimentos no distrito ao nível da reabilitação do património cultural na região, em particular 425 mil euros para a valorização do “Aqueduto de Pegões”.
Referem os sociais-democratas que nestes investimentos, as autarquias locais assumem os 15 por cento da comparticipação nacional dos fundos tal como previsto no Acordo de Parceria assinado entre a CCDR-Centro e a CIM do Médio Tejo através dos Investimentos Territoriais Integrados (ITIs) assinados há cerca de dois anos.
“Os deputados do PSD vieram ao terreno para garantir que este investimento não é esquecido nem adiado, que o governo mantenha este ritmo de recuperação do património conseguido nos últimos quatro anos”, sublinham os parlamentares em comunicado. Nuno Serra e Duarte Marques consideram ainda que “o retorno para a região é inequívoco e basta verificar o exemplo do Convento de Cristo em Tomar que, após os investimentos inaugurados há pouco mais de um ano, viu o seu número de visitantes aumentar exponencialmente”.
Os deputados do PSD asseguram que vão questionar o ministro da Cultura sobre o desenvolvimento dos investimentos no Aqueduto de Pegões e pretendem que este património seja uma prioridade para o governo e para a autarquia local, em matéria de reabilitação e conservação. Os deputados querem ainda que este património tenha “destaque na promoção turística da região e do país”.
Nuno Serra e Duarte Marques lembram que o anterior governo do PSD tinha reservado verbas dos fundos europeus para outras obras no património da região, destacando os casos da valorização das Igrejas de São Vicente (425 mil euros) e Santa Maria no Castelo de Abrantes (200 mil euros), em Abrantes, bem como o Castro de São Miguel em Mação (255 mil euros), reabilitação do Castelo e Paço do Conde em Ourém (510 mil euros), antiga sinagoga em Tomar (212.500 euros) e capela de São Lourenço e Padrão de João I em Tomar (85 mil euros).
Na lista de verbas do anterior governo estavam também a primeira fase do Aqueduto dos Pegões em Tomar (425 mil euros), interior do castelo e musealização das torres em Torres Novas (240 mil euros), circuito de visita da vila Cardilho em Torres Novas (42.500 euros) e valorização do Castelo de Almourol na Barquinha (510 mil euros).