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Câmara de Alcanena paga a horas e reduz dívida em 10 milhões

Câmara de Alcanena paga a horas e reduz dívida em 10 milhões

Executivo socialista faz balanço positivo ao terceiro ano do mandato

A Câmara Municipal de Alcanena reduziu o passivo em 10 milhões de euros, prevendo que no final de 2016 o valor esteja abaixo dos nove milhões de euros. Estes dados foram revelados no balanço do terceiro ano de mandato do executivo liderado por Fernanda Asseiceira (PS).
A maioria socialista fez uma longa apresentação sobre todas as áreas de actuação e lembrou que em 2009 a dívida estava perto dos 20 milhões de euros, prevendo que no final deste ano a dívida de médio e longo prazo esteja nos 8,75 milhões - no início deste mandato, em 2013, estava nos 16 milhões de euros. A presidente da câmara destacou ainda a redução do pagamento a fornecedores para um prazo médio de cinco dias, quando em 2010 estava nos 476 dias, acrescentando que neste momento o município não tem dívidas perante as juntas de freguesias nem associações (em 2009 o município devia cerca de 670 mil euros às freguesias).
Fernanda Asseiceira sublinhou o rigor da gestão autárquica e o cumprimento do Plano de Saneamento Financeiro que não tem impedido os investimentos que o município tem vindo a fazer nomeadamente as intervenções no âmbito do Plano de Acção para a Regeneração Urbana. A requalificação do Mercado Municipal, zona envolvente e Jardim das Lagoas, requalificação do Terminal Rodoviário e zona urbana envolvente, construção do Parque Verde e requalificação do Miradouro Joaquim Ramos Vieira são exemplos de obras que no total chegaram aos 2,26 milhões de euros.
As requalificações da rede viária têm sido uma prioridade do município, nomeadamente em Alcanena e Minde, com um valor estimado de cerca de 400 mil euros. O executivo mostrou ainda orgulho na aprovação do Centro Escolar de Alcanena, junto às instalações da Escola do 2.º CEB de Alcanena, num projecto a candidatar com um custo de 2,4 milhões de euros (mais de 325 mil euros serão comparticipados pela câmara) e a reabertura do Tribunal de Alcanena, para julgamentos que não exijam um colectivo de juízes, crimes menores puníveis com penas até cinco anos e para casos de famílias e menores.

Fernanda Asseiceira disponível para recandidatura

Na sessão, Fernanda Asseiceira afirmou que esse não era o momento para anunciar a sua recandidatura a presidente da câmara. “Manifestei essa disponibilidade para continuar e espero que tenha saúde para o fazer”, afirmou a autarca recordando uma expressão que em Novembro de 2015 já tinha utilizado.
Apesar de Fernanda Asseiceira não querer associar o balanço deste mandato com a sua recandidatura a um ano das eleições autárquicas, não deixou de enunciar a sua posição: “Defendo três mandatos de cinco anos porque dá um período maior para estabilizar a acção autárquica sem andar praticamente meio do mandato a pensar em eleições”, concluiu.

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