Hospitais têm de trabalhar a reputação e a qualidade para atrair profissionais de saúde
Ministro da Saúde reabriu Medicina Interna de Tomar “com um brilho nos olhos” e elogiou os colaboradores do Centro Hospitalar do Médio Tejo.
O ministro da Saúde, Adalberto Campos, esteve na quinta-feira, 20 de Outubro, em Tomar para assinalar a reabertura do serviço de Medicina Interna na unidade de Tomar do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT). Uma valência que tinha sido encerrada em 2012 no âmbito da reorganização do CHMT o que motivou o protesto de populações e autarcas da região.
Depois de uma visita às instalações, que os jornalistas não puderam acompanhar, o governante afirmou que “este Centro Hospitalar que foi motivo de notícias menos boas tem hoje motivos para celebrar o momento de viragem”.
O ministro diz ainda ter ficado “com um brilhozinho nos olhos por ver colaboradores tão dedicados” e que “só é possível atrair pessoal médico para estes hospitais fazendo aquilo que este centro está a fazer, que é trabalhando o prestígio, a reputação e a qualidade do ambiente interno entre as pessoas”, afirmou.
“O retorno da capacidade de internamento da medicina interna a esta unidade hospitalar era um desejo que este conselho de administração sempre reconheceu como legítimo e necessário”, afirmou o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo, Carlos Andrade, que anunciou ainda que em “Fevereiro de 2017 será instalada uma TAC precisamente aqui em Tomar”, garantiu.
Mais médicos De família para a região e para o país
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, referindo-se à resposta dos cuidados de saúde primários na região, disse esperar que o objectivo de ter toda a população do país com médico de família possa ser alcançado até final de 2017.
O governante afirmou que aos mais cerca de 100 médicos de família que serão colocados em Novembro se juntarão em 2017 os 400 jovens médicos que concluirão a especialidade. “O número de médicos que vão completar especialidade no próximo ano é muito significativo, suplanta largamente o número de aposentados, e a expectativa é que, no final do ano [2017], se não estivermos a 100 por cento estaremos a 90 e muitos por cento”, declarou.