Pais reclamam melhores condições em escola de Vialonga
Escola da Quinta da Dona Cândida tem décadas de uso. Alguns funcionários admitem que a escola venha a encerrar num dos próximos anos lectivos.
Alguns pais de alunos da Escola Básica nº1, Pólo 2 de Vialonga, conhecida por escola da Quinta da Dona Cândida, no concelho de Vila Franca de Xira, estão descontentes com as condições da escola e não escondem o desejo de ver os filhos a ter aulas noutros equipamentos com mais qualidade.
As queixas não são de agora mas têm-se intensificado nos últimos meses, inclusive na câmara municipal, com Ana Lídia Cardoso, professora e vereadora da CDU, a alertar para o facto da escola estar sem telefone desde o final do ano lectivo, isto sem contar com falta de cadeiras para todos os alunos do apoio escolar. Alguns pais, escutados por O MIRANTE, lamentam também a falta de aquecimento, a exiguidade das instalações e o facto de o material já se encontrar demasiado velho devido a décadas de uso.
A escola é uma das mais antigas da freguesia e tem cerca de duas dezenas de alunos. Alguns funcionários admitem que a escola, “mais ano menos ano”, pode vir a encerrar portas e os jovens serem deslocados para outras escolas mais modernas da freguesia. Quem ali trabalha diz que há problemas mas que são “pontuais” e que decorrem dos muitos anos de utilização do equipamento. Além disso o município, que é o responsável pela escola, também tem estado atento e feito as intervenções necessárias para dar dignidade aos jovens que ali têm aulas. Situação que ficou entretanto resolvida.
Fernando Paulo Ferreira, vice-presidente do município e vereador com o pelouro da educação, garante que já instruiu os serviços municipais para se deslocarem à escola e verem o que se está a passar com a questão dos telefones e da falta de bancos.
“Não é que os miúdos não possam ter aulas ali, é claro que podem, mas ficamos um bocadinho tristes por vermos que estão numa escola bastante velha, em que tudo é velho, que até há três anos funcionava em contentores e só gostávamos de ver aqui algumas obras que melhorassem o aspecto da escola. Ou então que metam os miúdos noutra escola melhor”, refere Lídia Monteiro, familiar de uma das crianças.