Pedro Valverde é descendente de um quadro superior ligado a uma marca automóvel. Diz que a sua relação com os automóveis começou quando ainda usava fraldas. Está ligado à marca Renault desde 1992. Actualmente é director geral da Mercar - representante Renault em Abrantes, que diz ser o projecto profissional mais aliciante e motivante que teve em mãos. Nos tempos livres gosta de relaxar num ambiente calmo e tranquilo, estar junto da família ou socializar com amigos ao redor de uma mesa para uma boa conversa. Diz ser urgente a criação de emprego na região de Abrantes para fixação de jovens.

Gosto muito de uma empresa que sorri. Sempre geri as empresas que me foram confiadas com essa filosofia. Chego à empresa normalmente pouco depois das oito da manhã, ligo o computador e saio de imediato do gabinete para cumprimentar todos os colaboradores. Considero esse contacto e as trocas de impressões que ele permite fundamentais para a criação de um bom ambiente de trabalho. Às 8h45 inicio a reunião comercial com a equipa terminando-a por volta das 9h30. Depois de um pequeno café, faço uma passagem por toda a empresa para tratar de alguma questão que necessite da minha intervenção imediata.
Há vinte anos que tenho uma casa junto à Albufeira de Castelo de Bode e desde essa altura que não consigo passar as férias grandes longe dali. Sou um privilegiado por poder usufruir daquela maravilha da natureza. Mas gosto muito de praia. Nos meus tempos livres gosto essencialmente de relaxar num ambiente calmo e tranquilo que me faça carregar baterias. Gosto de estar junto da família ou de socializar com amigos ao redor de uma mesa para uma tertúlia. Na medida do possível evito falar de questões ligadas à minha actividade profissional. Tive um hobbie… desporto motorizado… do qual me reformei há já alguns anos mas o bichinho ainda não morreu.
A minha actual viatura de serviço dispõe de uma funcionalidade que analisa constantemente a qualidade do ar e garanto que o ar da região é de altíssima qualidade. Atrevo-me a desafiar os nossos clientes a testarem esta funcionalidade e a compararem o ar daqui com o ar de outros locais. Devo dizer que não me imagino a viver noutro local.
Os salários baixos são um entrave ao desenvolvimento da política local. Sei que a minha opinião é polémica mas a classe empresarial tem que começar a saber remunerar os seus colaboradores pelo ganho de produção. É urgente a criação de emprego para fixação dos nossos jovens mas com salários dignos. Acho que Abrantes tem condições para isso graças à sua localização privilegiada. Na minha modesta opinião o eixo de desenvolvimento e de promoção da nossa cidade deveria ser orientado em função da A23. É possível a captação de investimento, particularmente na indústria.
Não sou adepto das touradas. Compreendo a tradição e não sou fundamentalista mas não consigo ser aficionado. Confesso que ver um animal nobre como um touro ser trespassado por uma farpa é uma visão que não me agrada. Aqui está um desafio… criar farpas que mantenham a nobreza da arte sem criar lesões.
Em matéria de gastronomia sou um verdadeiro “tuga”. Adoro o cozido à portuguesa da minha mãe, um belo peixe espada com arroz de tomate e o meu companheiro de sempre… bife à portuguesa. Os sonhos e receios vão variando ao longo da nossa vida. Gostava de conhecer as Seychelles e a Nova Zelândia. São as viagens que gostaria de fazer um dia. A música acompanha-me quase sempre, desde música celta, rock e clássica tudo depende do momento. Neste momento o meu sonho pessoal é a realização e felicidade dos meus três filhos, o profissional é o crescimento e consolidação da Mercar e o maior receio será sempre a solidão.
Estou ligado desde 1992 à marca Renault. Desempenhei até 1996 funções de chefia de vendas num concessionário de Lisboa. Em 1996 ingressei no importador, no caso a Renault Portuguesa desempenhando missões de responsável do departamento de frotas, rede e remarketing VO. Em Dezembro de 2014 inicio a minha relação com a Mercar enquanto director geral da empresa, não imaginando, à data, que aos 53 anos da minha vida iria ter na mão o projecto profissional mais aliciante e motivante.
Toda a minha infância foi passada na bela região de Sintra, particularmente em Mem-Martins que, à data, não era a metrópole descaracterizada que hoje é. Toda a minha actividade estudantil desenrolou-se na região de Sintra, Estoril e Lisboa. Foram tempos de felicidade, de são convívio e de muito menos estudo do que deveria, algo que não recomendo aos nossos jovens. Embora muito jovem, vivi o impacto das alterações do nosso dia da liberdade cujo principio vejo, com muita tristeza, ser desvalorizado.