Identidade Profissional

“A Feira da Agricultura tornou-se uma feira de shows”
David Dias é administrador da Ecoveg, uma empresa grossista de Almeirim que vende produtos para a agricultura. O engenheiro agrónomo diz que a Feira de Agricultura em Santarém, cidade onde reside, tornou-se uma feira de festas.
Identidade Profissional | 02-03-2017

Destaques

“Aqueles segundos em que vamos agarrados ao toiro parecem uma eternidade”
Marco Fernando é o actual cabo do Grupo de Forcados Amadores de Tomar. A escolha recaiu nele há três anos e foi tomada por todos. Foi uma grande honra e é uma enorme responsabilidade. Só não pesa tanto porque o grupo funciona como uma família e ele nunca está sozinho. Desde criança que é aficionado. Na altura ia com o pai a muitas corridas e gostava mais dos cavalos. No grupo encontrou valores como a amizade e o espírito de entreajuda que gostava que fossem mais cultivados em toda a sociedade.
Edição de 02-03-2017

“Os clubes aprenderam a viver com menos custos e mais adequados à realidade”
O presidente da Associação de Futebol de Santarém, Francisco Jerónimo, diz que a modalidade na região está bem e recomenda-se. Na época passada foi batido o recorde de inscrições, que chegou aos 7300 atletas, e esta época há a perspectiva de o número ser ultrapassado. Elogia os dirigentes dos clubes, que se souberam adaptar à realidade e deixaram de entrar em loucuras, e confessa que gostava de ver um emblema da região nas competições profissionais.
Edição de 02-03-2017

“Para mim quem pode trabalhar e não trabalha é um criminoso”
É proprietário da Inducol - Indústria de Peleteria Cruz Costa, S.A em Amiais de Cima, Santarém. O seu negócio, com excepção de um período inicial em que vendia fruta da família à saída da missa, sempre foram as peles. Mesmo durante o tempo em que cumpriu o Serviço Militar Obrigatório só deixou de fazer negócios quando foi mobilizado para a guerra colonial em Angola. Diz que sem a família e sem os trabalhadores nunca teria chegado ao que chegou. Às vezes pensa parar de trabalhar aos oitenta anos mas pela forma que o diz não acredita que o faça.
Edição de 02-03-2017

A marchadora que não gosta de andar a pé
Inês Henriques teve em 2016 a sua melhor prestação olímpica, sendo a única atleta a representar um clube da região nos Jogos do Rio de Janeiro, o Clube de Natação de Rio Maior. Depois de ter fixado o novo recorde do mundo dos 50 km marcha, já pensa batê-lo e estar presente nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Terá na altura 40 anos.
Edição de 02-03-2017

“A minha política é de proximidade, seriedade e sustentabilidade”
Era muito jovem quando decidiu ter actividade política. Partilhou a vontade com o pai e foi o ex-presidente da Câmara de Almeirim, Joaquim Sousa Gomes, que apadrinhou a sua entrada no universo socialista. Diz que nunca teve o sonho de ser deputado mas de ser autarca. Foi eleito presidente da Câmara Municipal de Almeirim em 2013 e diz que sentiu o peso da responsabilidade.
Edição de 02-03-2017

Uma mulher simples com uma coragem invulgar
A homenagem a título póstumo que O MIRANTE decidiu prestar a Odete Silva é uma forma de lembrar uma cidadã empenhada na vida da comunidade e com muita vontade de contribuir para uma vida melhor para todos.
Edição de 02-03-2017

“Sempre tive vontade de contribuir para o bem de outros”
José Júlio da Cunha Faustino sempre sentiu motivação para ajudar os outros. Fez parte de várias direcções do CRIT desde 2005 e quando se preparava para se dedicar mais a algumas actividades pessoais por se ter reformado, foi-lhe lançado o desafio de presidir à instituição. O pouco tempo que tinha disponível foi completamente reduzido mas ele diz que aceitou estar onde está de livre vontade e porque continua a sentir-se realizado a fazer o que faz.
Edição de 02-03-2017

“Não sou pessoa de me queixar e quando é para trabalhar não ando com rodeios”
Anabela Freitas nasceu em Tomar e estudou em Tomar. Deixou os estudos para começar a trabalhar, aos 19 anos, no Instituto de Emprego e Formação Profissional. Cuidou de uma irmã mais nova sete anos que vive actualmente no Canadá. Desde cedo que se habituou a ser independente e considera-se uma pessoa pragmática. Viveu sempre em Tomar mesmo quando trabalhou como Técnica de Emprego em Salvaterra de Magos e Torres Novas ou quando foi deputada à Assembleia da República.
Edição de 02-03-2017

“Fazer teatro é um sonho que acontece todos os dias”
Com 31 anos de vida o Cegada Grupo de Teatro é uma das companhias mais activas do concelho de Vila Franca de Xira. Instalado em Alverca, no Teatro-Estúdio Ildefonso Valério, o grupo aproxima todos os anos a cultura das gentes da cidade e do concelho, afirmando-se cada vez mais como uma referência cultural. Nesta entrevista falam da importância do serviço público, dos desafios levantados pela concorrência das outras correntes artísticas e da proximidade com Lisboa que consideram ser uma vantagem.
Edição de 02-03-2017

“As pessoas envolvem-se muito nas actividades mas pouco nas questões directivas”
Dora Coutinho é a presidente da comissão administrativa, formada na sua maioria por mulheres, que gere a ARCAS – Associação Recreativa e Cultural Amigos de Samora. A colectividade é actualmente responsável pelos maiores eventos organizados naquela cidade do concelho de Benavente, incluindo as festas da cidade, o carnaval e o festival de gastronomia.
Edição de 02-03-2017

“A vida sem música seria árida como um deserto”
Com mais de 500 alunos o Conservatório de Música de Santarém é uma referência pedagógica e cultural da cidade. A instituição é liderada há mais de vinte anos por Beatriz Martinho, que também esteve no núcleo fundador, já foi aluna e actualmente canta no coro.
Edição de 02-03-2017

“A região ainda não interiorizou que tem o único Nobel português da literatura”
Pilar del Río é a Pilar del Río que os portugueses conhecem há trinta anos. A sevilhana rebelde e frontal que casou com José Saramago mas que nunca foi “a mulher” de José Saramago e que agora também não é “a viúva” de José Saramago mas apenas a Pilar. Traduziu livros de Saramago para espanhol mas quando fala com portugueses fala espanhol e quer que os seus interlocutores falem português. Assim, explica, nem ela destrói a língua de Saramago nem nós assassinamos a língua de Cervantes. É a presidenta da Fundação José Saramago e se por distracção ou hábito a tratamos por a presidente, é bem capaz de nos chamar “néscios”...sem contemplações!
Edição de 02-03-2017

“Trabalho para ser melhor porque o que fiz no passado já está desactualizado”
A vida de Rui Vitória mudou muito desde que passou a treinar o Sport Lisboa e Benfica mas a sua postura enquanto homem não se alterou. Diz que é uma pessoa muito feliz porque fez três coisas que sempre sonhou fazer: jogar futebol como profissional, tirar o curso superior de Educação Física e ser treinador. Tem os pés assentes na terra e sabe que o sucesso não dura sempre. Diz que mais que treinador é um ser humano e é também dessa forma que olha para os jogadores com quem trabalha.
Edição de 02-03-2017