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Consolata Museu “tem marcado a diferença” nos últimos 25 anos

Espaço em Fátima visa preservar o património cultural e também dar a conhecer a experiência missionária.

O Consolata Museu - Arte Sacra e Etnologia celebrou esta quinta-feira, 12 de Outubro, 25 anos de existência, durante os quais “tem marcado a diferença” em Fátima, disse à agência Lusa o seu director, Gonçalo Cardoso.
“Tem marcado a diferença porque é um verdadeiro museu. É um espaço sem fins lucrativos que tem como missão não só preservar o património cultural, mas também dar a conhecer a experiência missionária”, afirmou. O responsável destacou também “o trabalho que o museu tem feito para a comunidade onde está inserido”, exemplificando com parcerias e diferentes actividades, desde concertos a exposições temporárias.
Pertença do Instituto Missionário da Consolata, o museu tem uma colecção de arte sacra portuguesa dos séculos XIV a XX (meninos Jesus, presépios e crucifixos), uma exposição de objectos etnográficos oriundos de África, Ásia e América e relíquias dos beatos Jacinta e Francisco Marto.
Segundo Gonçalo Cardoso, o Consolata Museu chegou a receber cerca de 20 mil habitantes por ano, um número que diminuiu em consequência da crise. “Notámos uma diminuição principalmente do público escolar, porque as escolas começaram a não ter possibilidade de fazer visitas de estudo, e também devido ao aumento das portagens. Mas agora, aos poucos, tem vindo a aumentar”, explicou, acrescentando que o museu tem actualmente cerca de 16 mil visitantes anuais.
Gonçalo Cardoso apontou várias datas marcantes neste percurso de 25 anos, como a adesão à Rede Portuguesa de Museus, em 2002. “Somos o único museu de Fátima credenciado pela Rede Portuguesa de Museus”, realçou.
A criação da Liga dos Amigos do Museu, oficializada em 2012, e a certificação atribuída pelo Herity International (organização para a certificação de qualidade e gestão do património), em 2013, foram outros momentos altos.
O museu foi também distinguido pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM) pelo Melhor Serviço de Extensão Cultural em 2011 e pela Melhor Informação Turística em 2012, neste caso relativamente ao seu roteiro. “Tem cumprido os objectivos para o qual foi idealizado: mostrar o espírito evangelizador da Igreja aos peregrinos que vêm a Fátima”, frisou.

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