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Escola Profissional de Salvaterra de Magos passa a ser totalmente privada
Salomé Rafael

Escola Profissional de Salvaterra de Magos passa a ser totalmente privada

Câmara vende a sua parte à empresa que tinha desde o início metade do capital da escola

A Escola Profissional de Salvaterra de Magos passa a ser totalmente privada, com a venda dos 50 por cento do capital social à empresa que detinha a outra metade do estabelecimento de ensino. A venda da parte da autarquia foi aprovada pela assembleia municipal na quinta-feira, 28 de Junho, depois de uma proposta da empresa liderada por Salomé Rafael, que é também presidente da Associação Empresarial da Região de Santarém, Nersant, que também se mostrou disponível para vender a sua metade ao município.
Esta operação era imprescindível pelo facto de a escola estar a perder oportunidades em termos de candidaturas a apoios, como à inovação tecnológica, por ter uma estrutura acionista mista, ou seja pública e privada. O presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, Hélder Esménio (PS), explicou que a autarquia já tinha sido notificada pela Inspecção-Geral de Finanças para alterar os estatutos da instituição educativa, criada em 1990.
O negócio, por um valor de 300 mil euros, a pagar em prestações durante sete anos, implica duas condições: Em caso de venda por parte da empresa, a autarquia tem direito de preferência na aquisição e a empresa não pode deslocalizar a escola para outro concelho. A operação de venda foi aprovada pelo PS e PSD, tendo os sociais-democratas enaltecido o trabalho da escola. O montante da venda teve em conta não apenas as instalações e equipamentos, mas também o seu valor imaterial, com base numa avaliação que foi feita.
Hélder Esménio considerou esta operação como sensata, realçando que a câmara não estava em condições de investir na escola e que nenhuma das partes estava interessada em ficar com uma posição minoritária na estrutura accionista da instituição. Salomé Rafael refere, em declarações a
O MIRANTE, que aceita muito bem as cláusulas para o negócio que, aliás, realça, foram conversadas. A empresária diz que continua a contar institucionalmente com a Câmara de Salvaterra de Magos como parceiro privilegiado, tal como conta com os concelhos vizinhos, de onde são oriundos alguns alunos.
Salomé Rafael considera que cada um vota consoante as razões ideológicas, mas diz lamentar o comportamento do Bloco de Esquerda, que, salienta, distribuiu folhetos onde se dava a entender que a escola ia fechar ou sair de Salvaterra de Magos. “É de lamentar o prejuízo que deram à escola numa fase em que estão a decorrer inscrições de alunos para o próximo ano lectivo”.

Escola Profissional de Salvaterra de Magos passa a ser totalmente privada

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