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Suspensão parcial das obras nas encostas de Santarém

Decisão do executivo camarário não afecta trabalhos com vista à reabertura da EN 114

O executivo da Câmara de Santarém aprovou na reunião de segunda-feira, 2 de Julho, a suspensão parcial dos trabalhos de estabilização das encostas da cidade mas essa medida não vai afectar a frente de obra com vista à reabertura do troço da Estrada Nacional 114, fechado desde Agosto de 2014 devido a um deslizamento de terras.
Essa garantia foi dada pelo presidente do município, Ricardo Gonçalves (PSD), já que a suspensão dos trabalhos vai incidir apenas no topo da encosta de Santa Margarida – cuja intervenção está dependente da autorização do Governo para se expropriarem as casas ali existentes para posterior demolição – e na encosta da Ribeira de Santarém.
Ricardo Gonçalves tem-se queixado da morosidade do processo de expropriação de algumas casas da Rua de Santa Margarida, revelando que da Direcção Geral das Autarquias Locais lhe foi dito recentemente que o processo estava terminado e pronto para enviar para o secretário de Estado da Administração Local para este dar a palavra final sobre a expropriação.
O presidente da câmara disse ainda ao executivo que um troço de muralha situado nas traseiras do edifício onde se situa a delegação do SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras terá de ser desmontado pedra a pedra e devidamente registado, pois a sua preservação no local não é possível - “mesmo com os métodos menos intrusivos deveria cair”. A autarquia vai pedir às autoridades do património cultural para desmontar esse troço de muralha, para que a intervenção nessa zona da encosta possa prosseguir.
O vereador Rui Barreiro (PS) voltou a referir que as obras nas encostas deviam ter sido concentradas inicialmente na encosta de Santa Margarida, com a finalidade de reabrir a EN 114, dizendo que esta suspensão parcial dos trabalhos vai de encontro à posição dos socialistas. Os vereadores do PS acabaram por se abster na votação da proposta de suspensão dos trabalhos.
Os socialistas quiseram também saber se há algum prazo previsto para a reabertura da estrada mas Ricardo Gonçalves não quista avançar prazos, dizendo apenas que tal deve acontecer até final desde ano. “É uma empreitada que infelizmente está com alguns problemas. Não o escondemos”, disse o autarca. Problemas cujos custos subjacentes poderão ser dirimidos em tribunal, nos casos em que não sejam da responsabilidade do município.

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