
Azambuja quer fazer história no país a educar pela arte
Projecto de educação desenvolvido pelo município é pioneiro em Portugal.
O município de Azambuja está a implementar o projecto educativo BE MORE- Educação pela Arte, em parceria com os municípios de Villa de Moya (Espanha) e Castel Bolognese (Itália). A sessão de apresentação do projecto decorreu no dia 26 de Setembro, na Quinta de Vale de Fornos, no concelho de Azambuja, pelos três municípios envolvidos.
O presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa (PS), destacou a grande potencialidade deste projecto piloto, que fica escrito na história do concelho de Azambuja, pelo seu modelo de educação não formal, composto por experiências enriquecedoras ao nível cultural. O autarca referiu que quer para Azambuja um futuro promissor e de sucesso para os jovens e que a autarquia assume essa missão e compromisso.
O projecto foi financiado em 90 mil euros pela União Europeia (UE), através do programa Erasmus+ Juventude em Acção e tem como objectivo criar, testar e disseminar um modelo de educação não formal de desenvolvimento de competências pessoais, sociais e emocionais, através da educação pela arte. Azambuja fica com a responsabilidade de ser a autarquia coordenadora do projecto, destinado a jovens com idades compreendidas entre os 14 e os 16 anos, com competências linguísticas básicas da língua inglesa e disponibilidade para viajar para fora do país. Do programa educativo fazem parte as vertentes de música, dança, teatro, cinema, artes plásticas e fotografia.
A iniciativa era já uma ambição antiga do município, mas só à quarta candidatura é que foi conseguida a sua aprovação pela UE. Foram duas dezenas de municípios portugueses a apresentar candidaturas e Azambuja foi o único a ter a aprovação e financiamento para a implementação do projecto.
Insucesso e abandono escolar preocupantes
A problemática do abandono e insucesso escolar no concelho não é novidade. No ensino básico, em Azambuja, a taxa de abandono escolar é de 10,7 por cento e a nível nacional fixa-se nos 7,9 por cento. No ensino secundário o valor sobe para os 40 por cento. Dados que são preocupantes e que a autarquia quer reverter.
A vereadora da Educação, Sílvia Vitor, entende que se aprende melhor através da partilha de experiências e vivências dos alunos, que neste programa de ensino pela arte vão ser actores na passagem e retenção de conhecimento. Sílvia Vitor falou em “tempo de travessia” e na necessidade de “inovar” ao nível do ensino, para melhorar a taxa de sucesso dos alunos.

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