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Tribunal sem janelas está sem ar condicionado há cinco meses
Secção cível do tribunal de Vila Franca de Xira funciona com ventoinhas - foto DR

Tribunal sem janelas está sem ar condicionado há cinco meses

Situação está a tornar as jornadas de trabalho absolutamente sufocantes no Tribunal de Vila Franca de Xira. Funcionários e juízes obrigados a recorrer a ventoinhas para conseguir estar no interior.

Na unidade local cível do Tribunal de Vila Franca de Xira – que funciona numa loja do edifício Varandas da Lezíria sem janelas e que tem apenas uma porta para a rua – o ar condicionado está avariado há cinco meses e não há indicação de que vá ser substituído em breve.
A situação tem causado descontentamento entre funcionários e juízes que ali prestam serviço mas também afecta os cidadãos que precisam de ir ao local. Isto porque o espaço torna-se sufocante com os dias quentes, situação agravada pelo calor emanado do funcionamento dos computadores, das lâmpadas acesas e do próprio calor humano. Uma solução de recurso encontrada pelos funcionários foi espalhar ventoinhas nas salas, que minimizam o problema mas não o resolvem.
O alerta para a situação foi dado por vários utentes do espaço. “Os arguidos e as pessoas que têm de estar ali à espera ficam a suar em bica, é um calor desgraçado, muitas acabam por ficar à espera na rua, em pé, que as chamem. E depois, claro, há o problema dos maus cheiros a suor, é insuportável em alguns dias e os trabalhadores mereciam mais do que isto”, critica Afonso Pereira, que foi ao tribunal na última semana e não escondeu o seu desagrado.
Contactado por O MIRANTE, Jorge Duarte, delegado do Sindicato dos Funcionários Judiciais, confirma a situação e diz que é urgente que a tutela resolva a situação. “O espaço é um sufoco, não há nada para ventilar o ar e à tarde nem sequer vale a pena ter ventoínhas porque é tudo abrasador lá dentro. A situação já foi comunicada há cinco meses, logo que os aparelhos se avariaram, mas até hoje nada foi feito nem se sabe se irão ou não reparar a situação”, critica.
O MIRANTE contactou o Ministério da Justiça e o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça sobre esta matéria mas nenhuma resposta nos foi enviada até à data de fecho desta edição.

Tribunal sem janelas está sem ar condicionado há cinco meses

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