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Colectividades de Azambuja vão à assembleia de freguesia e resolvem diferendo com Inês Louro
Presidente da Junta de Freguesia de Azambuja, Inês Louro, não gostou da atitude da professora de dança “Las Hermosas”, Sónia Moniz, em 2017 e impediu o grupo de flamenco de actuar na Feira de Maio

Colectividades de Azambuja vão à assembleia de freguesia e resolvem diferendo com Inês Louro

O Club Azambujense não gostou de ver os seus grupos, Las Hermosas e Gerações Dançantes, riscados do programa da Feira de Maio, a mando da presidente da junta de freguesia. A autarca diz que se tratou de uma decisão do executivo tomada há cerca de dois anos, depois de ter sido injuriada publicamente pela professora de um dos grupos.

O Club Azambujense lançou críticas à presidente da Junta de Freguesia de Azambuja, Inês Louro (PS), depois de a autarca ter impedido o grupo de flamenco “Las Hermosas” e as Gerações Dançantes, que integram essa colectividade, de actuar no dia da freguesia no programa da Feira de Maio, mesmo depois de estarem anunciados no programa. Na última sessão da assembleia de freguesia, realizada a 25 de Junho, alguns representantes da associação, pais e alunas foram tirar satisfações, face à humilhação e indignação que sentiram por terem sido excluídos da festa.
Inês Louro justificou-se dizendo que foi uma decisão do executivo proibir as “Las Hermosas” de actuar até que a professora de dança, Sónia Moniz, se desculpe pelo comportamento inapropriado que teve na Feira de Maio de 2017. Segundo a autarca, Sónia Moniz dirigiu-se a ela num tom alterado e insultou-a, porque havia um grupo que estava a ultrapassar largamente o tempo previsto e iria limitar a actuação das danças de flamenco. Inês Louro não gostou do comportamento e a partir dessa data cortou relações com a colectividade onde o grupo de flamenco está inserido.
A autarca argumentou ainda que, apesar de a organização da Feira de Maio ser da Câmara de Azambuja, a escolha dos grupos que actuam no dia da freguesia (segunda-feira) é da inteira responsabilidade da junta, e que o Club Azambujense não manifestou interesse em participar nos espectáculos, pois não compareceu à reunião nem respondeu ao e-mail enviado a todas as colectividades e associações da freguesia.
Pais e alunas lamentaram a situação, considerando que a presidente de junta deixou que um problema pessoal prejudicasse uma colectividade inteira, da qual fazem parte crianças e jovens daquela freguesia. Depois de o assunto ser debatido durante cerca de duas horas, houve pedidos de desculpa de parte a parte e, aparentemente, a situação entre a autarca e a professora ficou sanada.

Centro Cultural Azambujense acabou enxovalhado por Inês Louro
O Centro Cultural Azambujense, sem saber, acabou por entrar no imbróglio, tudo porque a sua banda partilhou o palco com “Las Hermosas”, na última Feira de Maio. O desafio foi lançado à banda por Sónia Moniz que não se conformou com o facto de as suas alunas estarem impedidas de actuar.
Inês Louro entendeu a atitude como uma afronta e no final da actuação enviou uma mensagem à presidente da banda, Fátima Rafael, a cortar relações. “A banda tomou uma atitude que não a dignificou. A partir de hoje, enquanto eu for presidente, a vossa instituição não existe”, pode ler-se na mensagem. Também na última assembleia dirigentes do Centro Cultural Azambujense, uma organização com 118 anos, reprovaram a atitude da presidente de junta.

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