O MIRANTE | 16-11-2018 14:00

“Actuais vantagens fiscais não ajudam a atrair empresas ou a fixar populações”

“Actuais vantagens fiscais não ajudam a atrair empresas ou a fixar populações”
31º ANIVERSÁRIO DE O MIRANTE
Jorge Humberto Guardado Director Clínico e Executivo da Ucardio - Riachos

Jorge Humberto Guardado - Director Clínico e Executivo da Ucardio - Riachos

Os pais de Jorge Humberto Guardado foram as pessoas mais importantes da sua infância. Foi com eles que iniciou a aprendizagem de valores seguros como a família que considera ser núcleo central da vida e grande porto de inter-ajuda e de abrigo; a amizade que é parte crítica do crescimento e educação e a honestidade, que tem como o valor moral mais nobre na sociedade competitiva e individualista dos nossos dias.

Natural de Riachos, diz que o local onde nascemos, crescemos, fomos educados e onde está a nossa família é único e que instintivamente nos sentimos ligados ao mesmo. “Riachos e o Ribatejo serão sempre a minha terra”, sublinha.
Fez amigos na infância, alguns dos quais ainda conserva, mas também ao longo do percurso académico e profissional.
Guarda alguma nostalgia da vida académica em Coimbra e da passagem por Madrid, já mais tarde, quando fez o treino e formação médica em Cardiologia de Intervenção mas gostou de todas as etapas da sua vida. O nascimento do filho foi o ponto de maior intensidade emocional que diz ter vivido até ao momento.

Quando passeia na sua terra gosta de sentir o cheiro a campo, de ver as margens do rio Almonda e de observar o modo “operandis” ainda rural representado nas pinturas colocadas nas principais ruas, em casas e nos muros (um aspecto bastante peculiar de Riachos) contra balanceando o rebuliço da cidade e da vida profissional.
Apesar de Riachos ser uma terra segura sabe que quem tem filhos nunca fica tranquilo quando eles saem à noite, seja ali ou noutra qualquer localidade.

Pensa que o facto de Riachos se situar entre três localidades importantes do Médio Tejo (Torres Novas, Golegã e Entroncamento), junto ao acesso à A23 e com um razoável núcleo empresarial e comercial por perto, explique porque é que a população não tem diminuído de forma significativa.
O apoio a idosos, os cuidados de saúde e a educação dos mais jovens são as questões que considera preocupantes na actualidade e defende que a sociedade civil tem que participar activamente na resolução dos mesmos.

Diz não acreditar que as autarquias consigam, através das suas políticas fiscais, melhorar a competitividade das empresas e os rendimentos dos cidadãos. “Até hoje muito poucas empresas ou pessoas deixaram de viver ou investir neste ou naquele concelho por este motivo”, refere.

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