O MIRANTE | 16-11-2018 08:00

“Peço contenção aos autarcas porque mais despesa hoje são mais impostos amanhã”

“Peço contenção aos autarcas porque mais despesa hoje são mais impostos amanhã”
31º ANIVERSÁRIO DE O MIRANTE
José Eduardo Carvalho Presidente da AIP - Associação Industrial Portuguesa

José Eduardo Carvalho - Presidente da AIP - Associação Industrial Portuguesa

Qual foi a fase da vida que achou mais interessante viver até hoje?

Todas as fases da minha vida têm sido vividas com muita intensidade. Mas reconheço que o serviço militar foi um marco. Fez-me ver que a sociedade e a democracia ocidental é um bem a preservar e que há instituições fundamentais que estruturam a nossa vida social. Depois gosto de me rever nas coisas em que tive o trabalho e a sorte de correrem bem.

Todos os anos as câmaras municipais fixam impostos como o IMI ou a Derrama sobre rendimentos das empresas. Acha que tem havido razoabilidade no seu concelho?

Os autarcas fazem o que podem. E fazem-no bem. Só lhes peço que refreiem uma tentação: não metam mais funcionários no quadro. Mais despesa hoje transforma-se em impostos amanhã. E estamos saturados e carregados deles.

A nossa terra é a terra onde nascemos ou pode ser uma outra terra a que nos ligam laços afectivos ou outros. Qual é para si a sua terra?

A minha terra será sempre Vila Chã de Ourique (Cartaxo) onde nasci e onde foram socializadas relações de infância, adolescência e familiares. Passei uma parte da minha infância em Setúbal e Figueira da Foz. Mas o local onde se nasce marca-nos para a vida.

Como descreveria a sua terra a alguém que não a conheça?

Terra de gente de trabalho e orgulhosa.

Quais as pessoas mais importantes durante a sua infância? Porquê?

Pais, avós maternos e tio. Deram-me aquilo que necessitava: carinho e alegria. É o que mais se precisa nessas idades.

Quais os principais valores que lhe foram transmitidos e que ainda hoje perduram?

Trabalho e nunca desistir perante as dificuldades e as fases menos boas da vida.

Ainda conserva amigos de infância?

Da infância menos. Da adolescência alguns. A vida depois proporciona-nos encontrar outros bons amigos.

Quando passeia na terra onde vive o que mais lhe agrada?

A qualidade de vida.

Há algumas coisas que lhe desagradem?

Quando se gosta de algo ou de alguém não se aponta publicamente os seus defeitos.

A sua terra é segura? Um pai pode deixar sair os filhos à noite sem ficar preocupado?

Acho que a terra onde vivo é segura. Preocupações sempre houve e sempre haverá.

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