O MIRANTE | 16-11-2018 17:00

“A qualidade de vida e a tranquilidade estão no topo da cidade de Santarém”

“A qualidade de vida e a tranquilidade estão no topo da cidade de Santarém”
31º ANIVERSÁRIO DE O MIRANTE
Filipa Martinho Delegada do Administrador ISLA Santarém

Filipa Martinho - Delegada do Administrador ISLA Santarém

A nossa terra é a terra onde nascemos ou pode ser uma outra terra a que nos ligam laços afectivos ou outros. Qual é para si a sua terra? O que a liga a ela?

A minha terra é Santarém. Aqui nasci, cresci e onde ainda vivo. Santarém faz parte das minhas raízes, lugar onde tenho a minha família e amigos. É em Santarém que trabalho todos os dias em prol do ensino e do desenvolvimento da região.

Como descreveria a sua terra a alguém que não a conheça?

Santarém é uma cidade bonita, terra interessante, cheia de história e tradições, onde é possível viver feliz. Santarém tem qualidade de vida.

Quais as pessoas mais importantes durante a sua infância?

Os meus pais e os meus avós. Pessoas que me transmitiram os valores basilares da minha educação e que me ensinaram a crescer com vontade de perseguir sempre os meus sonhos. O sonho comanda a vida. A família para mim é um exemplo de vida, pilar que norteia as minhas decisões, todos os dias.

Quais os principais valores que lhe foram transmitidos e que ainda hoje perduram?

A lealdade, honestidade, humildade e gratidão. Perduram e assim vão continuar. Sempre.

Ainda conserva amigos de infância? São os seus melhores amigos ou as voltas da vida levaram-no a ter outros bons amigos?

Ainda mantenho algumas amizades de infância. Só que a vida dá muitas voltas que nos levam a encontrar outros bons amigos pelo caminho. Tal como refere o escritor Antoine de Saint-Exupéry sobre os amigos: “Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”.

Qual foi a fase da vida que achou mais interessante viver até hoje? Porquê?

Uma muito interessante foi o tempo de estudante, desde o secundário à universidade, por todas as vivências do mundo académico, e todo o conhecimento e ensinamentos que me foram transmitidos. Foi um marco na minha vida, que me ajudou a formar como pessoa e profissional. Ainda hoje, no papel de professora do ensino superior tenho como referências alguns dos docentes que marcaram o meu percurso, a minha história.

Quando passeia na terra onde vive o que mais lhe agrada? A arquitetura? A existência de serviços úteis às pessoas? A qualidade de vida?

A qualidade de vida e a tranquilidade estão no topo da cidade de Santarém. Fazem-me sentir em casa. E não há lugar como a nossa casa, verdade?

A sua terra tem perdido ou ganho população? Qual a sua explicação para isso acontecer?

Tenho a percepção que mantém mais ou menos a mesma gente que tinha há 20 anos. No entanto, a população está mais envelhecida como de resto acontece na maioria do nosso país. Inverter este estado é um grande desafio colectivo que temos, não no futuro, mas já.

Há algumas coisas que lhe desagradem?

Não há nada em Santarém que me desagrade profundamente. No entanto, gostaria de ver o centro histórico mais habitado e com mais vida. Santarém apresenta um legado histórico e cultural que deveria estar mais bem preservado e potenciado em várias vertentes, nomeadamente na óptica da oferta turística para quem nos visita.

Como se pode alterar essa situação?

É um trabalho de todos. Só é possível fazê-lo com o esforço de todos: os que habitam em Santarém, trabalham em Santarém ou visitam Santarém. Só assim conseguimos reforçar a marca. Cada vez mais é necessário fazer e não esperar pelos outros.

Todos os anos as câmaras municipais fixam (dentro de limites mínimos e máximos impostos por lei), impostos como o IMI, Derrama sobre rendimentos das empresas, Taxa de participação variável do IRS...costuma dar atenção a isso? E tem havido razoabilidade no seu concelho?

Estou atenta e tenho a noção que os impostos podem tornar-se um factor de maior ou menor competitividade do concelho. E acredito que as entidades responsáveis também estão atentas a isso.

A sua terra é segura? Se tiver filhos menores deixa-os sair à noite sem ficar preocupada?

A minha terra é segura. Hoje é normal que os pais fiquem preocupados quando os filhos saem à noite. Como muita coisa na vida a noite é imprevisível. Devemos estar atentos e apurar o grau de responsabilidade dos jovens.

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