O MIRANTE | 16-11-2018 11:00

“Estes anos como autarca eleita têm sido os mais interessantes da minha vida”

“Estes anos como autarca eleita têm sido os mais interessantes da minha vida”
31º ANIVERSÁRIO DE O MIRANTE
Isaura Morais Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior

Isaura Morais - Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior

A sua terra é segura? Se tiver filhos menores deixa-os sair à noite sem ficar preocupada?

Acho que Rio Maior é uma localidade segura, no global, com algumas situações pontuais que ocorrem em função dos espaços nocturnos da cidade. Eu deixava a minha filha sair quando era menor mas, com segurança ou não, não há mãe que não fique sempre preocupada até os sentir entrar em casa. Ainda hoje é assim…

Todos os anos as câmaras municipais fixam impostos como o IMI, Derrama sobre rendimentos das empresas, taxa de participação variável do IRS e os munícipes em geral não gostam de pagar impostos. Como concilia a necessidade de obter receitas com a pouca disponibilidade dos cidadãos para pagar mais?

Como presidente da câmara tento sempre que dar atenção a esses aspectos e temos sido bastante razoáveis na sua aplicação. Temos vindo a reduzir gradualmente, dentro do possível, os impostos que cobramos aos nossos munícipes.

Rio Maior tem perdido ou ganho população? Qual a sua explicação para isso acontecer?

Tem perdido população, como acontece com todo o país, embora de forma muito reduzida. Penso que será natural, até pelas vivências de hoje e pela dificuldade em assegurar as exigências financeiras que permitam às famílias aumentarem o agregado com mais filhos.

Há algumas coisas que lhe desagradem?

Desagrada-me ainda não ter conseguido concretizar tudo aquilo a que me propus como presidente da câmara, mas lá chegarei antes do final do meu mandato. Algumas não dependem de nós, caso da EN 114, obra do Governo e da Infraestruturas de Portugal, há muitos anos desejada e que custa ver nascer.

Qual foi a fase da vida que achou mais interessante viver até hoje?

A fase da vida em que mais aprendi e que mais interesse despertou foi esta que ainda hoje vivo, a de autarca eleita, quer como presidente de junta de freguesia, quer hoje como presidente da câmara, pelo que me permitiu descobrir do meu concelho, pelas relações que criei nos mais diversos níveis e, principalmente, por poder ajudar a resolver os problemas dos meus concidadãos e projectar um conjunto de investimentos que, acredito, deixarão o meu concelho muito confortável para se afirmar na região nos próximos anos.

Quais as pessoas mais importantes durante a sua infância?

Os pais pela educação e valores que me transmitiram, valores que tento pôr em prática todos os dias.

Quais os principais valores que lhe foram transmitidos e que ainda hoje perduram?

Honestidade, seriedade e gratidão são valores essenciais que procuro pôr em prática todos os dias, para além dos valores religiosos, vindos da educação cristã.

Ainda conserva amigos de infância? São os seus melhores amigos ou as voltas da vida levaram-na a ter outros bons amigos?

Muitos dos meus amigos de infância ainda me encontram todos os dias, mas aos amigos são para somar e não afastar e orgulho-me do meu conjunto de bons amigos, apesar de não ter hoje tanto tempo para estar com eles como devia.

A nossa terra é a terra onde nascemos mas pode não ser assim.

Depende do rumo das nossas vidas, penso eu. A minha terra é Rio Maior, sempre aqui vivi, aqui estão a família, os amigos de infância, o meu trabalho, mas compreendo perfeitamente, até porque conheço alguns casos, que a terra que nos adopta possa ser “a nossa terra”.

Como descreveria a sua terra a alguém que não a conheça?

Prefiro não descrever, prefiro convidá-los a visitar Rio Maior e a conhecerem a pequena aldeia da Fonte da Bica e as nossas Marinhas do Sal, onde nasci e cresci, porque as palavras serão certamente poucas para descrever a beleza daquele local.

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