O MIRANTE | 16-11-2018 19:00

“Temos que saber aceitar as derrotas para saber valorizar as vitórias”

“Temos que saber aceitar as derrotas para saber valorizar as vitórias”
31º ANIVERSÁRIO DE O MIRANTE
João Violante Eng.º mecânico na Rectifical - Santarém

João Violante - Eng.º mecânico na Rectifical - Santarém

A família e os amigos foram quem teve mais influência no meu crescimento mas quero fazer referência ao Grupo de Futebol de Empregados do Comércio, “Caixeiros”, de Santarém, que através do hóquei em patins nos fez crescer, a mim e aos meus amigos, com tantas vitórias e derrotas e momentos de camaradagem.

Os principais valores que me foram transmitidos e que ainda hoje perduram são essenciais para a vida de qualquer um. Ser humilde e ter sempre uma atitude positiva porque nesta vida estamos sempre a aprender. Saber aceitar as derrotas para saber valorizar as vitórias.

Existem amigos que mesmo não os vendo ou contactando com a frequência que deveria ou desejaria, quando os encontro, são sempre os meus melhores amigos. O sentimento não muda pela distância ou pelo tempo. Continuo com vários amigos de infância que serão para sempre os meus melhores amigos. Aliado a estes, vamos sempre adicionando vários melhores amigos ao longo da vida. Neste campo sinto-me afortunado.

A altura da minha vida mais interessante e importante foi quando nasceu o meu filho Pedro. Ser pai tem sido o melhor papel da minha vida. Cheio de desafios, mas o melhor, sem dúvida. É a mais bela viagem, que ainda agora começou.
A minha terra será sempre a cidade onde nasci, Santarém. Apesar de ter vivido 10 anos fora de Santarém, esta sempre foi a que considerei como sendo a minha terra. Foi onde cresci, estudei e agora trabalho e onde se concentram grande parte dos meus amigos e familiares.

A cidade é conhecida como Capital do Gótico e apresenta uma qualidade de vida bastante superior em comparação com a de uma grande cidade. Aqui tudo é mais calmo e tranquilo, principalmente quando a vida em família e a educação e acompanhamentos dos filhos ganham prioridade.

Possivelmente Santarém tem estado a perder população. Pelo menos é a impressão que tenho. Isto apesar de começar a rever antigos colegas de escola que, como eu, voltam, depois de anos a viver noutra cidade ou país, à procura de uma melhor qualidade de vida em família.

A fraca vida da cidade ao fim-de-semana é o que mais me desagrada. Por vezes parece deserta. Falta cultura, animação, informação e o comércio aberto. É fraca a aposta no investimento/desenvolvimento na cidade, que deveria valorizar-se mais, estar mais próxima da população do distrito e dos turistas nacionais e internacionais.

Os impostos que pagamos estão longe de ser razoáveis. Somos dos países com maior carga fiscal sobre os contribuintes e empresas e o nosso concelho fixa-se perto do limite máximo.

Quando era adolescente podíamos passear pela cidade a qualquer hora do dia ou da noite, no entanto, nos dias de hoje, temos sempre mais cautela. Ainda assim penso que Santarém é bastante segura.

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